De acordo com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Fundo Amazônia recebeu R$ 726 milhões em doações em 2023, a expectativa é que mais R$ 3,1 bilhões em negociação sejam recebidos pelo fundo. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1º/2).
“Em torno de R$ 726 milhões foram contratados ao longo de 2023 e mais R$ 3,1 bilhões foram anunciados por potenciais doadores, muito disso em fase avançada de negociação”, afirmou a diretora socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello.
O Fundo Amazônia foi criado em 2008 com o objetivo de financiar medidas para diminuir as emissões do desmatamento e da degradação florestal. O fundo é administrado pelo BNDES, também responsável pela captação de recursos, de contratar e monitorar os projetos financiados.
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De acordo com o MMA, o valor de R$ 726 milhões é o segundo maior recebido desde a criação do fundo, ficando somente atrás do R$ 1,9 bilhão recebido quando o fundo foi lançado.
“Foi um ano curto porque precisamos recompor a equipe, construir toda uma estratégia. Conseguimos, num ano curto, com extrema dificuldade de recompor toda uma capacidade de execução, indicadores acima da história do que o banco vinha executando”, disse a diretora.
Segundo o MMA, as doações foram paralisadas entre 2019 e 2022. A retomada foi realizada em 2023, por países parceiros, sendo o Reino Unido o principal doador.
- Reino Unido: R$ 497 milhões
- Alemanha: R$ 186 milhões
- Suíça: R$ 28 milhões
- Estados Unidos: R$ 15 milhões
Os R$ 3,1 bilhões em negociação, ainda segundo o ministério, viriam das seguintes fontes:
- Estados Unidos: R$ 2,4 bilhões
- Noruega: R$ 245 milhões
- Reino Unido: R$ 218 milhões
- União Europeia: R$ 107 milhões
- Dinamarca: R$ 107 milhões