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“Presenciei os fatos, mas não participei”, conta Mauro Cid durante interrogatório

Os interrogatórios desta semana envolvem o chamado "núcleo crucial" da investigação sobre a tentativa de golpe

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República durante o governo Jair Bolsonaro, foi o primeiro a prestar depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9/6), no início da fase de interrogatórios da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Tenente-Coronel Mauro Cid
Tenente-Coronel Mauro Cid (Foto: Divulgação)

Questionado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator do caso, se as acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) eram verdadeiras, Cid afirmou que presenciou os eventos, mas não teve envolvimento direto nas ações investigadas.

“Eu presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles”, declarou Mauro Cid logo no início do seu interrogatório, realizado na sede do STF, em Brasília.


Saiba mais:


A afirmação é considerada um reconhecimento de que o plano para reverter o resultado das urnas e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro de 2023, realmente foi discutido entre integrantes do alto escalão do governo Bolsonaro.

Mauro Cid
Mauro Cid (Foto: Reprodução)

Os interrogatórios desta semana envolvem o chamado “núcleo crucial” da investigação sobre a tentativa de golpe, um grupo composto por figuras centrais do governo anterior, incluindo militares e civis que ocupavam postos estratégicos no Planalto, nas Forças Armadas e em órgãos de inteligência. Ao todo, serão ouvidos oito réus:

  • Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência;

  • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

  • Almir Garnier, almirante e ex-comandante da Marinha;

  • Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça;

  • Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa;

  • Walter Braga Netto, general da reserva, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022.

A Primeira Turma do STF reservou toda esta semana para os depoimentos dos réus, que ocorrem de forma escalonada.

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República durante o governo Jair Bolsonaro, foi o primeiro a prestar depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9/6), no início da fase de interrogatórios da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Tenente-Coronel Mauro Cid
Tenente-Coronel Mauro Cid (Foto: Divulgação)

Questionado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator do caso, se as acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) eram verdadeiras, Cid afirmou que presenciou os eventos, mas não teve envolvimento direto nas ações investigadas.

“Eu presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles”, declarou Mauro Cid logo no início do seu interrogatório, realizado na sede do STF, em Brasília.


Saiba mais:


A afirmação é considerada um reconhecimento de que o plano para reverter o resultado das urnas e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro de 2023, realmente foi discutido entre integrantes do alto escalão do governo Bolsonaro.

Mauro Cid
Mauro Cid (Foto: Reprodução)

Os interrogatórios desta semana envolvem o chamado “núcleo crucial” da investigação sobre a tentativa de golpe, um grupo composto por figuras centrais do governo anterior, incluindo militares e civis que ocupavam postos estratégicos no Planalto, nas Forças Armadas e em órgãos de inteligência. Ao todo, serão ouvidos oito réus:

  • Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência;

  • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

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  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa;

  • Walter Braga Netto, general da reserva, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022.

A Primeira Turma do STF reservou toda esta semana para os depoimentos dos réus, que ocorrem de forma escalonada.

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