Em reunião hoje em Brasília, a equipe do PT que viabiliza a transição de governo defendeu a ideia de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para viabilizar o pagamento de despesas urgentes para 2023; entre elas, o pagamento do Bolsa Família, no valor de R$ 600, promessa de campanha do presidente eleito Lula.
A equipe do PT se reuniu com o relator-geral do Orçamento de 2023, Marcelo Castro. Estiveram presentes na reunião: Geraldo Alckmin, voce-presidente eleito; os senadores Jean Paul Prates, Paulo Rocha, Wellington Dias (eleito em 2022) e Confúcio Moura; os deputados Falcão, Reginaldo Lopes, Enio Verri e Paulo Pimenta; a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann; e o coordenador do plano de governo do PT, Aloísio Mercadante.
Alckmin afirmou:
“A preocupação é manter o Bolsa Família de R$ 600 para pagá-lo em janeiro. Há necessidade de, até 15 de dezembro, termos a aprovação”.
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Já Castro disse:
“Chegamos a um acordo: não cabe no orçamento atual as demandas que precisamos atender. Então, de comum acordo, decidimos levar aos líderes partidários, e aos presidentes da Câmara e do Senado, a ideia de aprovarmos uma PEC, em caráter emergencial, excepcionalizando do teto de gastos despesas que são inadiáveis”.
Manter o pagamento do Bolsa Família, anteriormente Auxílio Brasil, no valor de R$ 600 também era promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, embora não houvesse essa previsão no Orçamento de 2023. Enquanto isso, a transição de governo continua, com previsão do presidente eleito Lula ir à Brasília na segunda, dia 7. Uma nova reunião com Castro, com a participação de Lula, está prevista para terça, dia 8.
O valor de R$ 600 aprovado no Congresso e que está sendo pago aos beneficiários do Auxílio Brasil só tem duração garantida até dezembro.