O empresário Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter) e da Tesla, criticou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em uma publicação feita em seu perfil no X, Musk classificou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tornou Bolsonaro inelegível até 2030, como uma “tirania”.
A manifestação do bilionário veio após ele compartilhar uma publicação que denunciava supostas perseguições políticas contra líderes de direita ao redor do mundo.

A postagem citava, além de Bolsonaro, Marine Le Pen, Calin Georgescu e o partido alemão AFD (Alternativa para a Alemanha), sugerindo que todos estariam sendo silenciados “em nome da proteção da democracia”.
“[Marine] Le Pen banida das eleições
[Jair] Bolsonaro proibido de concorrer à eleição
Vitória eleitoral de [Calin] Georgescu cancelada
AFD [Partido Alternativa para a Alemanha] designada como grupo extremista
Tudo em nome da proteção da democracia”, dizia a publicação republicada por Musk.
Veja a publicação de Elon Musk:

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Jair Bolsonaro inelegível
Jair Bolsonaro foi declarado inelegível por oito anos em 2023, após o TSE considerar que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O processo foi movido pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) após uma reunião realizada em julho de 2022 no Palácio da Alvorada, onde Bolsonaro criticou o sistema eleitoral brasileiro, as urnas eletrônicas e as atuações do STF e do TSE.

Mesmo após a decisão, Bolsonaro insiste em sua inocência e declarou que pretende disputar as eleições presidenciais de 2026. Para que isso seja possível, dois projetos de lei apresentados pelo PL na Câmara dos Deputados propõem alterações na Lei da Ficha Limpa, reduzindo o período de inelegibilidade de oito para dois anos.
Se aprovadas até o dia 3 de outubro de 2025, essas propostas podem permitir que o ex-presidente volte a ser candidato ao Palácio do Planalto.