Eduardo Bolsonaro deve mais de R$ 13,9 mil por faltas injustificadas na Câmara

(Foto: Reprodução/live YouTube)
A Câmara dos Deputados vem cobrando o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por ausências não justificadas registradas em março deste ano, período em que permaneceu nos Estados Unidos. De acordo com nota da Casa, o valor devido é de R$ 13.941,40.
Segundo informações da Câmara, Eduardo foi notificado em 13 de agosto e, até esta quarta-feira (24/9), não realizou o pagamento. O ofício foi entregue no gabinete do parlamentar a uma secretária.
“Devido à insuficiência de saldo na folha de pagamento de março, instaurou-se processo de cobrança administrativa individualizado. No dia 13 de agosto, foi encaminhada a respectiva Guia de Recolhimento da União (GRU), com vencimento em 12/09/2025. O ofício foi recebido fisicamente no gabinete por uma secretária parlamentar”. Diz o ofício.
A cobrança ocorre dias após o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendar que a Câmara investigasse o possível uso indevido de recursos públicos por Eduardo durante sua estadia no exterior. O processo foi aberto a pedido do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), que acusa o parlamentar de promover articulações políticas contra a soberania nacional.
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O TCU, no entanto, encaminhou a análise à própria Câmara, uma vez que as supostas irregularidades não alcançariam o teto de R$ 120 mil, limite para abertura de investigação no tribunal.
O Conselho de Ética da Câmara instaurou na última terça-feira (23/9) o processo contra Eduardo por quebra de decoro parlamentar, após representação apresentada pela bancada do PT. O pedido solicita inclusive a cassação do mandato.
Três deputados foram sorteados para a relatoria do caso: Paulo Lemos (PSOL-AP), Delegado Marcelo Freitas (União-MG) e Duda Salabert (PDT-MG).
(*)Com informações da CNN Brasil
