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“Depredações em Brasília não representam a direita”, diz Cap. Alberto Neto

Deputado de direita comentou porque votou contra intervenção federal e falou sobre crise do povo Yanomami em Roraima.

O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) foi entrevistado hoje, dia 26, no programa Fiscaliza Geral da Onda Digital. Ele votou contra a proposta de intervenção federal no Distrito Federal, promovida pelo governo Lula, após os atos de destruição e terrorismo em Brasília no último dia 8, e comentou esse posicionamento.

Ele falou sobre o contexto logo anterior aos atos de destruição:

“Temos que entender aqueles atos. Eles já vinham sendo anunciados em redes sociais pelo menos uma semana antes. A Abin, 48 horas antes, enviou relatório para o ministro da Justiça, informando que os atos poderiam não ser pacíficos. Percebi a inércia do estado em relação a essa manifestação. É preciso estar preparado para ela, e quando envolve coordenação de vários estados, é a União que precisa conduzir esse processo. Vimos inércia do ministro Dino em criar um gabinete de crise junto com o governador de Brasília Ibaneis Rocha, que foi escolhido como bode expiatório. Era para terem convocado a Força Nacional e a Guarda do Senado.

Mas fica aqui o meu repúdio àquelas depredações. Aquilo foi muito ruim, especialmente para a direita. Aquela imagem não é o que a direita do país representa, somos contra isso. Vamos tentar nos separar dos radicais, o joio do trigo”.


Leia mais:

PF realiza operação em 5 estados e DF contra participantes de atos em Brasília

Sidney Leite: “A desnutrição dos Yanomamis em Roraima também ocorre no Amazonas”


Neto explicou porque votou contra a intervenção, e também falou sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF):

“Votei contra a intervenção porque depois que o Exército chegou, a Força Nacional entrou, dispersaram os manifestantes e se pacificou Brasília. Era preciso uma ação preventiva. Passado aquele momento, não se precisa de intervenção federal. O que o interventor fez em Brasília pra justificar a intervenção? Não aconteceu nada de novo.

Quanto ao afastamento do governador do DF, não é de agora que o STF tem atropelado a Constituição brasileira. Moraes, também como presidente do TSE, interferiu na eleição. Tivemos um deputado, não estou dizendo se ele foi inocente ou não, mas a Constituição prevê a imunidade parlamentar. E ele ficou preso 8 meses. E eu já vi até assassino ser liberado após audiência de custódia. Ele ameaçou o STF? Beleza, então vamos fazer a pena ser proporcional ao crime de ameaça. O inquérito das fake news é eterno e irregular. Então, é absurdo afastar um governador de estado sem nenhuma prova. Se era pra afastar alguém, era pra ser o ministro Flávio Dino”.

O deputado também comentou sobre a recente crise humanitária do povo Yanomami:

“É uma tragédia, sem dúvida. Ali é uma região gigantesca, do tamanho do estado de Pernambuco. E ali tem uma guerra muito forte com os garimpeiros. E lá havia um esquema de corrupção muito grande no Dsei [Distrito Sanitário Especial Indígena], envolvendo contratos, superfaturamento de remédios. Então, não é uma situação de agora e envolve vários fatores. É preciso levarmos uma solução indígena para o Brasil como um todo. Aqui no Amazonas deve ter gente passando fome também. Precisamos de uma solução, e não só aquela política pro mundo ver, com deputado colocando cocar, tentando vender uma imagem pro mundo enquanto os povos indígenas passam fome”.

A entrevista completa do deputado Capitão Alberto Neto pode ser assistida aqui.

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O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) foi entrevistado hoje, dia 26, no programa Fiscaliza Geral da Onda Digital. Ele votou contra a proposta de intervenção federal no Distrito Federal, promovida pelo governo Lula, após os atos de destruição e terrorismo em Brasília no último dia 8, e comentou esse posicionamento.

Ele falou sobre o contexto logo anterior aos atos de destruição:

“Temos que entender aqueles atos. Eles já vinham sendo anunciados em redes sociais pelo menos uma semana antes. A Abin, 48 horas antes, enviou relatório para o ministro da Justiça, informando que os atos poderiam não ser pacíficos. Percebi a inércia do estado em relação a essa manifestação. É preciso estar preparado para ela, e quando envolve coordenação de vários estados, é a União que precisa conduzir esse processo. Vimos inércia do ministro Dino em criar um gabinete de crise junto com o governador de Brasília Ibaneis Rocha, que foi escolhido como bode expiatório. Era para terem convocado a Força Nacional e a Guarda do Senado.

Mas fica aqui o meu repúdio àquelas depredações. Aquilo foi muito ruim, especialmente para a direita. Aquela imagem não é o que a direita do país representa, somos contra isso. Vamos tentar nos separar dos radicais, o joio do trigo”.


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Neto explicou porque votou contra a intervenção, e também falou sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF):

“Votei contra a intervenção porque depois que o Exército chegou, a Força Nacional entrou, dispersaram os manifestantes e se pacificou Brasília. Era preciso uma ação preventiva. Passado aquele momento, não se precisa de intervenção federal. O que o interventor fez em Brasília pra justificar a intervenção? Não aconteceu nada de novo.

Quanto ao afastamento do governador do DF, não é de agora que o STF tem atropelado a Constituição brasileira. Moraes, também como presidente do TSE, interferiu na eleição. Tivemos um deputado, não estou dizendo se ele foi inocente ou não, mas a Constituição prevê a imunidade parlamentar. E ele ficou preso 8 meses. E eu já vi até assassino ser liberado após audiência de custódia. Ele ameaçou o STF? Beleza, então vamos fazer a pena ser proporcional ao crime de ameaça. O inquérito das fake news é eterno e irregular. Então, é absurdo afastar um governador de estado sem nenhuma prova. Se era pra afastar alguém, era pra ser o ministro Flávio Dino”.

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A entrevista completa do deputado Capitão Alberto Neto pode ser assistida aqui.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda DigitalJornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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