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Defesa de Bolsonaro pede ao STF autorização para visitas de Michelle e dos filhos

A defesa também terá de responder, em até 24 horas, sobre as circunstâncias que levaram Bolsonaro a tentar violar a tornozeleira eletrônica
22/11/25 às 16:53h
Defesa de Bolsonaro pede ao STF autorização para visitas de Michelle e dos filhos

O ex-presidente Jair Bolsonaro em prisão domiciliar, em Brasília, no dia 2 de setembro de 2025. (Foto: reprodução/Pedro Ladeira)

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os filhos possam visitá-lo na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. O pedido foi protocolado na tarde deste sábado (22/11), mesmo dia em que Bolsonaro teve a prisão preventiva decretada. A solicitação ainda não foi analisada pelo ministro.

Michelle Bolsonaro estava em Fortaleza (CE) quando a decisão foi anunciada, mas retornou à capital federal no início da tarde. No documento apresentado ao STF, os advogados afirmam:

“JAIR MESSIAS BOLSONARO, por seus advogados que esta subscrevem, nos autos da ação penal em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, em cumprimento ao quanto determinado na r. decisão que decretou sua prisão preventiva, requerer que sua esposa e filhos sejam autorizados a visitar o Peticionário”.

Entre os filhos, o único impossibilitado de visitá-lo no momento é o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos e está sujeito a medidas cautelares que o impedem de manter contato com o pai.


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Prazos determinados por Moraes

Além do pedido de visitas, a defesa também terá de responder, em até 24 horas, por determinação de Moraes, sobre as circunstâncias que levaram Bolsonaro a tentar violar a tornozeleira eletrônica, que utilizava desde 18 de julho, quando passou a cumprir prisão domiciliar. A violação, confirmada pela Polícia Federal, motivou a ordem de prisão preventiva deste sábado.

Após a manifestação da defesa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá se pronunciar no mesmo prazo, conforme decisão do ministro.