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Debate presidencial é marcado por direitos de resposta

A TV Globo realizou na noite desta quinta-feira (29) o último debate entre os candidatos à Presidência da República antes do primeiro turno das Eleições 2022, que ocorre neste domingo (2).

A dinâmica foi marcada pelo grande número de direitos de resposta, além de acusações de corrupção e discussões sobre temas como pandemia, educação, fome e meio ambiente.

Estiveram presentes os candidatos Ciro Gomes (PDT), Felipe d’Avila (Novo), Lula (PT), Padre Kelmon (PTB), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil).

O embate entre Lula e Bolsonaro, candidatos mais bem-posicionados nas pesquisas de opinião até aqui, começou logo no primeiro bloco de perguntas.

Bolsonaro foi perguntado pelo candidato Padre Kelmon (PTB) sobre a manutenção de programas sociais e sobre os riscos de um retorno da esquerda ao poder. Na resposta, fez diversas críticas aos governos Lula, entre 2003 e 2010.

Lula pediu e obteve direito de resposta e, ao usá-lo, devolveu as críticas a Bolsonaro, que por sua vez pediu o direito de resposta. Diante dos ataques de Bolsonaro, Lula pediu o recurso mais uma vez, sendo atendido.

Corrupção

A corrupção foi um dos temas mais explorados ao longo de todo o debate. Logo na primeira pergunta, Ciro Gomes disse a Lula que saiu do ministério do governo do petista “por conta das contradições graves de economia […] e, mais grave ainda, das contradições morais”.

Em seguida, Padre Kelmon e Bolsonaro usaram pergunta e resposta para criticar o governo Lula e os governos de esquerda. Ao falar do tema, o ex-presidente Lula defendeu os governos do PT e afirmou que foi nas gestões petistas que se criaram leis e dispositivos para combater irregularidades na administração pública.

Embate

Surpreendendo a todos que achavam que os embates mais acalorados seriam travados apenas entre Bolsonaro e Lula, os candidatos Padre Kelmon e Soraya Thronicke  tiveram momentos conflituosos em alguns momentos. Soraya criticou a postura, a quem chamou de “cabo eleitoral de Bolsonaro”.

Por diversas vezes, o candidato do PTB interrompeu a fala da senadora, o que gerou  uma advertência de William Bonner, mediador do debate. As interrupções também ocorreram durante confronto entre Padre Kelmon e Lula. O petista chegou a se exaltar com o adversário e mais uma vez foi necessária a intervenção de Bonner.

No último bloco, os candidatos tiveram 1 minuto para fazer considerações finais. A ordem foi definida por sorteio. Felipe D’Ávila pediu votos para o seu partido e lamentou a polarização entre as campanhas de Lula e Bolsonaro. Ciro Gomes fez discurso semelhante, enfatizando que pretende reconciliar o Brasil.

Padre Kelmon se dirigiu aos cristãos e pediu votos para seu partido. Simone Tebet pediu que os eleitores reflitam “se a escolha tem que ser pelo menos pior, ou se tem que ser aquela escolha do seu coração”.

Jair Bolsonaro (PL), afirmou que seu governo “respeita a família brasileira” e reforçou pautas de sua campanha, entre elas, o posicionamento contra a legalização de drogas, o aborto e a ideologia de gênero. Já Lula afirmou que o “povo tem muita facilidade pra escolher e saber o que que ele quer”. Por fim, Soraya Thronicke enfatizou que não tem “rabo preso com ninguém” e que não tem “medo de ser presa”.

O debate teve fim por volta das 1h. As eleições acontecem neste domingo (2) com horário de votação das 7h às 16h em Manaus e outros 50 municípios do interior e das 6h às 15h em outros onze municípios do Amazonas.

 

 

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