Nesta quinta-feira (16/01), o Ministério da Fazenda encaminhou à Polícia Federal (PF) um pedido para investigar o uso e a disseminação indevida do CPF do ministro Fernando Haddad. A denúncia aponta que o número do documento do ministro foi compartilhado em aplicativos de troca de mensagens, gerando preocupação na equipe do governo.
De acordo com o ofício enviado pelo ministério, uma pessoa utilizando um celular registrado no estado da Bahia teria divulgado o CPF do ministro em grupos de mensagens. A suspeita é que o indivíduo estaria incentivando outros membros dos grupos a incluir o número do documento do ministro em notas fiscais de forma intencional. Essa ação visaria simular falsos gastos pessoais do chefe da Fazenda, colocando-o sob suspeita diante da Receita Federal.
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A denúncia foi recebida pela Esplanada dos Ministérios na quarta-feira (15/1), no mesmo dia em que o Governo Federal revogou uma norma que ampliava a fiscalização de movimentações financeiras de pessoas físicas, como transferências mensais superiores a R$ 5.000 via Pix. A medida havia entrado em vigor no início do mês e gerou uma onda de desinformação nas redes sociais.
A decisão de revogar a norma ocorreu após vídeos compartilhados por políticos da oposição espalharem rumores de que o governo estaria planejando taxar transações realizadas via Pix. Essas declarações provocaram forte reação da opinião pública, levando à revisão da instrução normativa pela equipe econômica.
Até o momento, o Ministério da Fazenda não divulgou nota oficial sobre a denúncia relacionada ao CPF do ministro.