A empresa Precisa – Comercialização de Medicamentos foi multada em R$ 3,8 milhões pela Controladoria-Geral da União (CGU) por fraudar o processo de venda da vacina Covaxin (contra covid-19) ao Ministério da Saúde, em 2020. Segundo a CGU, a Precisa “apresentou documentos com montagens, com tradução indevida, além de uma procuração forjada e falsa”.
Além disso, “a empresa entregou uma carta de fiança falsa e fraudou contrato mediante a apresentação de faturas com informações de cobrança em desacordo com os termos pactuados”, segundo nota da controladoria.
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Na época, em plena pandemia, a Precisa se apresentou ao Ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello (Republicanos-RJ), para fornecer até 20 milhões de doses da vacina Covaxin, produzida pela farmacêutica indiana Bharat Biotech International Limited (BBIL), ao custo estimado de R$ 1,6 bilhão. Em 2021, o Ministério da Saúde celebrou o contrato nº 29/2021, para aquisição do imunizante, com dispensa de licitação.
Além da multa, a Precisa terá que publicar em seu site e em jornal de grande circulação, no prazo de 75 dias, o extrato da sentença em que foi declarada inidônea para fazer contratos com a Administração Pública.
Depois que surgiram as denúncias de irregularidades na compra bilionária de vacinas, com dúvidas sobre a idoneidade da empresa representante, o contrato foi cancelado em julho do ano seguinte sem que nenhuma dose tenha sido adquirida do fabricante indiano.
*com informações do Correio Braziliense.