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Caso Marielle: Lessa revela que recebeu informações antecipadas sobre ação policial que o prendeu

Em depoimento prestado nesta quarta-feira (28/08), o ex-policial militar Ronnie Lessa confirmou que recebeu uma mensagem antecipando sua prisão, um ano após o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Lessa, que confessou participação no crime e atua como delator na investigação, afirmou ter sido informado da operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro por meio de um contato no WhatsApp, na noite anterior à sua detenção.

De acordo com Lessa, a mensagem foi enviada por um homem identificado como Jomarzinho, filho de um policial federal aposentado com supostas conexões com os irmãos Brazão, apontados como mandantes do crime.

“A pessoa que passou as mensagens era filho de um [ex] policial federal. A mensagem dizia: vai ter operação para prender os envolvidos no caso Marielle”, relatou Lessa em depoimento virtual no processo conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar de ter conhecimento prévio, Lessa foi surpreendido pela operação, que foi antecipada para as 5h da manhã, no momento em que ele se preparava para sair de sua residência na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.


Saiba mais:


Durante o depoimento, Lessa revelou que o crime foi estrategicamente planejado para evitar que ele fosse classificado como um assassinato de natureza política, o que atrairia a atenção da Polícia Federal. Segundo ele, a intenção era manter a investigação sob a responsabilidade da Polícia Civil do Rio, então comandada por Rivaldo Barbosa, também acusado de envolvimento no crime.

Lessa também confessou que, a mando dos irmãos Brazão, passou a monitorar o endereço do ex-marido de Marielle Franco na Rua do Bispo, Rio de Janeiro, com a intenção de realizar o atentado ali. Entretanto, ao descobrir que Marielle já não frequentava o local, a vigilância foi transferida para a Casa das Pretas, na Lapa, onde a vereadora acabou sendo assassinada.

O objetivo, segundo Lessa, era evitar proximidade com a Câmara de Vereadores para não atrair atenção indesejada para outros parlamentares.

Motivação criminosa

Lessa declarou que foi movido pela ambição e pela promessa de receber dois terrenos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, área dominada por milícias, avaliados em R$ 25 milhões.

“Todos nós devemos ter ambição, mas a ambição tem um limite. Apesar de ser uma ambição cega e criminosa, eu fui contagiado com isso”, afirmou.

Atualmente, Ronnie Lessa está preso na penitenciária do Tremembé, em São Paulo, e participou do depoimento por videoconferência. A audiência é parte da ação penal do STF, que visa decidir o futuro dos acusados de serem mandantes do crime, incluindo Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal (Sem Partido-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos enfrentam acusações de homicídio e organização criminosa.

Próximos passos 

Com cerca de 70 testemunhas previstas para depor. Os réus, que estão detidos, só serão ouvidos após o término dos depoimentos das testemunhas.

com informações de Agência Brasil

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Em depoimento prestado nesta quarta-feira (28/08), o ex-policial militar Ronnie Lessa confirmou que recebeu uma mensagem antecipando sua prisão, um ano após o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Lessa, que confessou participação no crime e atua como delator na investigação, afirmou ter sido informado da operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro por meio de um contato no WhatsApp, na noite anterior à sua detenção.

De acordo com Lessa, a mensagem foi enviada por um homem identificado como Jomarzinho, filho de um policial federal aposentado com supostas conexões com os irmãos Brazão, apontados como mandantes do crime.

“A pessoa que passou as mensagens era filho de um [ex] policial federal. A mensagem dizia: vai ter operação para prender os envolvidos no caso Marielle”, relatou Lessa em depoimento virtual no processo conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar de ter conhecimento prévio, Lessa foi surpreendido pela operação, que foi antecipada para as 5h da manhã, no momento em que ele se preparava para sair de sua residência na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.


Saiba mais:


Durante o depoimento, Lessa revelou que o crime foi estrategicamente planejado para evitar que ele fosse classificado como um assassinato de natureza política, o que atrairia a atenção da Polícia Federal. Segundo ele, a intenção era manter a investigação sob a responsabilidade da Polícia Civil do Rio, então comandada por Rivaldo Barbosa, também acusado de envolvimento no crime.

Lessa também confessou que, a mando dos irmãos Brazão, passou a monitorar o endereço do ex-marido de Marielle Franco na Rua do Bispo, Rio de Janeiro, com a intenção de realizar o atentado ali. Entretanto, ao descobrir que Marielle já não frequentava o local, a vigilância foi transferida para a Casa das Pretas, na Lapa, onde a vereadora acabou sendo assassinada.

O objetivo, segundo Lessa, era evitar proximidade com a Câmara de Vereadores para não atrair atenção indesejada para outros parlamentares.

Motivação criminosa

Lessa declarou que foi movido pela ambição e pela promessa de receber dois terrenos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, área dominada por milícias, avaliados em R$ 25 milhões.

“Todos nós devemos ter ambição, mas a ambição tem um limite. Apesar de ser uma ambição cega e criminosa, eu fui contagiado com isso”, afirmou.

Atualmente, Ronnie Lessa está preso na penitenciária do Tremembé, em São Paulo, e participou do depoimento por videoconferência. A audiência é parte da ação penal do STF, que visa decidir o futuro dos acusados de serem mandantes do crime, incluindo Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal (Sem Partido-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos enfrentam acusações de homicídio e organização criminosa.

Próximos passos 

Com cerca de 70 testemunhas previstas para depor. Os réus, que estão detidos, só serão ouvidos após o término dos depoimentos das testemunhas.

com informações de Agência Brasil

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