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Governo do Amazonas já tem estudo pronto e cronograma para chamar aprovados em cadastro reserva, afirma coronel Vinícius

Governo do Amazonas já tem estudo pronto e cronograma para chamar aprovados em cadastro reserva, afirma coronel Vinícius

O secretário destacou que o Estado está se organizando para convocar todos os aprovados no concurso público

Lucas Costa
Por Lucas Costa | 19/08/25 às 19:48h

O secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Vinícius Almeida, afirmou na manhã desta terça-feira (19/08), durante sessão na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), que o governo estadual já possui estudo técnico e cronograma definidos para convocar os aprovados em cadastro reserva nos concursos da área de segurança — incluindo Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Segundo ele, no entanto, a convocação depende da validação do Comitê Fiscal e da decisão política do governador Wilson Lima (UB).

“A gente tem plena convicção de que tem que ser chamado. Temos um estudo de impacto financeiro pronto, já discutido com as centrais. Mas temos que pensar na responsabilidade fiscal. De nosso lado, não há dúvida de que há total interesse em convocar todos, inclusive os do cadastro reserva”, destacou o coronel.

O secretário também ressaltou as limitações da Secretaria de Segurança Pública para efetivar o chamamento dos aprovados, explicando que só pode agir após a conclusão do estudo técnico e sua devida validação.

“Enquanto Secretaria, tenho limitações: preciso que o estudo técnico seja validado pelo Comitê Fiscal para, só então, proceder com o chamamento. Apresentamos um cronograma e tenho conversado bastante com o governador — com quem compartilho o mesmo sentimento sobre a necessidade dessa convocação. Estamos prontos com estudo, impacto e cronograma, aguardando apenas a decisão política”, acrescentou.

Vinícius reforçou ainda que o Estado está preparado para receber os aprovados e defendeu a realização periódica de concursos públicos como forma de garantir o equilíbrio no efetivo das forças de segurança.

“Estamos prontos para receber esse pessoal, para que possam prestar serviços à sociedade. Mas como sugestão: a sociedade precisa de uma alternativa permanente — não é admissível passar mais de dez anos sem concurso público. Se fizéssemos concursos regulares, todo ano, com turmas menores, dentro do orçamento, teríamos uma solução muito mais eficiente”, ponderou.

O secretário explicou ainda que o déficit de pessoal é resultado da falta de planejamento em gestões anteriores, mas que agora o governo elaborou um plano de longo prazo.

“Sugiro abrirmos na Comissão um estudo técnico, com cronograma. Se não continuarmos incluindo pessoal na Polícia Militar nos próximos anos, ela pode colapsar — o mesmo ocorre com a Polícia Civil. Isso decorre da falta de planejamento anterior. Agora, fizemos um planejamento até 2030”, finalizou.

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