As principais notícias de Manaus, Amazonas, Brasil e do mundo. Política, economia, esportes e muito mais, com credibilidade e atualização em tempo real.
Rede Onda Digital
Ouça a Rádio 92,3Assista a TV 8.2
“Manter a BR-319 como ela está hoje significa condenar o Amazonas a um ciclo de exclusão”, dispara Tadeu de Souza

“Manter a BR-319 como ela está hoje significa condenar o Amazonas a um ciclo de exclusão”, dispara Tadeu de Souza

Vice-governador cobra celeridade, por parte do governo federal, na definição das medidas ambientais que assegurem a repavimentação da rodovia 

Nesta terça-feira (26/08), o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza (Avante), usou as redes sociais para defender a repavimentação da BR-319, falou sobre a falta de manutenção da rodovia, custos de transporte, altos preços de combustível, alimentos e medicamentos no estado, como consequências disso.

“Manter a BR-319 como ela está hoje significa condenar o Amazonas a um ciclo de exclusão, enfraquecer a fiscalização ambiental, porque a gente sabe onde o Estado não chega, chega o madeireiro, chega o posseiro, chega o garimpeiro, chega o crime organizado”, declarou.

Tadeu ainda defendeu que a reconstrução da BR-319, principalmente no chamado trecho do meio, pode ser feita com responsabilidade ambiental, a partir de soluções técnicas com base na ciência e tecnologia, com a participação das comunidades locais.

“É preciso dizer com clareza: A estrada já existe, já foi asfaltada no passado e a reconstrução de um trecho de pouco mais de 400 quilômetros já deveria ser uma questão superada há décadas. Mas, por burocracia e ideologia, o Amazonas ainda é obrigado a discutir o que, para qualquer outro Estado da Federação, seria apenas a manutenção de uma rodovia federal”, defendeu.


Saiba mais: 

Amom Mandel: “Não é hora de falar em mudança de partido”

Vereador Kennedy Marques quer criar cadastro municipal de condenados por crimes contra animais


Durante as estiagens de 2023 e 2024, quando os rios tiveram a navegação comprometida, a BR-319 foi considerada a alternativa viável de logística.

“Quando os rios baixam, o custo logístico aumenta até 90% por conta da taxa de pouca água cobrada por algumas companhias de navegação. Isso encarece a comida, o remédio e o combustível que chegam à população”, apontou o vice-governador.

Acompanhe: