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Bolsonaro afirma que vai processar Haddad “me acusa daquilo que ele faz”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu as recentes falas do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e avisou que vai processá-lo por acusar a família Bolsonaro de comprar mais de 100 imóveis com uso de dinheiro vindo de “esquemas de rachadinhas”, onde o servidor é obrigado a devolver o seu salário ao parlamentar. Haddad fez a acusação durante entrevista no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (17/1).

Fernando Haddad mencionou que o senador Flávio Bolsonaro (PL) foi identificado pela Receita Federal como envolvido em esquema de rachadinhas.

“Esse pessoal que comprou 101 imóveis com dinheiro desviado de funcionários não pode reclamar do trabalho sério da Receita,” afirmou o ministro.

Em declaração, Bolsonaro rebateu as acusações e disse que recorrerá à Justiça:

“Eles sempre me acusam de algo. Disseram que eu comprei imóveis sem origem do dinheiro. Ele me acusa daquilo que ele faz. Não olha para o que o chefe fez. Só tenho um caminho: acreditar na Justiça e processá-lo,” afirmou.

As acusações de rachadinhas contra Flávio Bolsonaro ganharam destaque em 2018, quando um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador. Após dois anos de investigação, o Ministério Público denunciou Flávio, Queiroz e outros 15 envolvidos por crimes como fraude, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


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A fala de Haddad também remete a uma reportagem de 2022 publicada pelo UOL, que apontou que a família Bolsonaro negociou 107 imóveis ao longo de 30 anos, sendo que 51 foram adquiridos parcial ou totalmente com dinheiro vivo.

As declarações do ministro ocorreram durante a crise política envolvendo a portaria da Receita Federal que previa maior fiscalização sobre transações financeiras, incluindo operações via Pix. A medida gerou reações negativas de aliados de Bolsonaro, que acusaram o governo de planejar a taxação do sistema de pagamentos.

Após a polêmica, a Receita revogou a norma. O governo defendeu que responsáveis por disseminar informações falsas sobre a medida deveriam ser punidos criminalmente.

A crise fiscal e política segue em debate, com acusações de ambos os lados.

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