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Bolsonaro sobre suposta fraude no cartão de vacina: “Não havia qualquer prova contra mim”

Jair Bolsonaro utilizou suas redes sociais para se manifestar sobre o parecer da PGR que pediu o arquivamento da investigação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) celebrou, nessa quinta-feira (27/03), o pedido de arquivamento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação sobre suposta fraude no cartão de vacinação contra a Covid-19. O ex-mandatário utilizou suas redes sociais para se manifestar sobre o parecer da PGR, reforçando sua defesa de que não há provas contra ele.

“Hoje, a própria Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do inquérito dos cartões de vacina. Depois de meses de manchetes, prisões arbitrárias, buscas e espetáculos, admitiram o óbvio: não havia qualquer prova contra mim”, declarou Bolsonaro no X (antigo Twitter).


Saiba mais:


O ex-presidente também criticou a condução das investigações e afirmou que o inquérito teve o propósito de prejudicá-lo politicamente.

“O inquérito era frágil desde o início, mas serviu ao seu verdadeiro propósito: abrir caminho para dezenas de operações de pesca probatória, prender aliados de forma ilegal e abusiva, e tentar forçar meus ex-assessores a me implicar com mentiras”, disse.

Confira a publicação completa:

PGR pede arquivamento de investigação contra Bolsonaro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou na quinta-feira (27) o arquivamento da investigação contra o ex-presidente no caso da falsificação do cartão de vacinação contra a Covid-19. A decisão final sobre o arquivamento caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A investigação teve início após a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que afirmou ter falsificado os registros de imunização a mando de Bolsonaro. No entanto, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), não há provas suficientes que corroborem essa versão, como exige a legislação brasileira.

Mauro Cid e JAir Bolsonaro
Mauro Cid e ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

Apesar disso, Gonet destacou que a colaboração de Mauro Cid continua válida e foi utilizada em outras investigações, como no caso da tentativa de golpe de Estado, processo no qual Bolsonaro se tornou réu.

A investigação apontou que, em 21 de dezembro de 2022, foi inserido no sistema do Ministério da Saúde um dado falso sobre a imunização de Bolsonaro e de sua filha menor. A informação foi excluída menos de uma semana depois, em 27 de dezembro, e não há indícios de que o certificado tenha sido utilizado.

O que disse Mauro Cid?

Em seu depoimento, Mauro Cid afirmou que Bolsonaro solicitou diretamente a falsificação dos registros de vacinação para ele e sua filha, Laura Bolsonaro.

“Foi quando eu falei com o presidente também. Ele: ‘faz pra mim também’. Tudo pra ele, pedindo pra ele”, declarou Cid aos investigadores.

Tenente-coronel Mauro Cid negou que teria dito ao STF que Jair Bolsonaro tinha conhecimento sobre plano para matar Lula, em 2022
Tenente-coronel Mauro Cid (Foto: Reprodução)

Questionado sobre a solicitação, Cid reforçou que Bolsonaro pediu o certificado para si e para sua filha. “Faz pra mim e pra Laura”, afirmou.

Agora, caberá ao STF analisar o pedido da PGR e decidir se a investigação será arquivada ou se haverá o prosseguimento do caso.

 

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) celebrou, nessa quinta-feira (27/03), o pedido de arquivamento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação sobre suposta fraude no cartão de vacinação contra a Covid-19. O ex-mandatário utilizou suas redes sociais para se manifestar sobre o parecer da PGR, reforçando sua defesa de que não há provas contra ele.

“Hoje, a própria Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do inquérito dos cartões de vacina. Depois de meses de manchetes, prisões arbitrárias, buscas e espetáculos, admitiram o óbvio: não havia qualquer prova contra mim”, declarou Bolsonaro no X (antigo Twitter).


Saiba mais:


O ex-presidente também criticou a condução das investigações e afirmou que o inquérito teve o propósito de prejudicá-lo politicamente.

“O inquérito era frágil desde o início, mas serviu ao seu verdadeiro propósito: abrir caminho para dezenas de operações de pesca probatória, prender aliados de forma ilegal e abusiva, e tentar forçar meus ex-assessores a me implicar com mentiras”, disse.

Confira a publicação completa:

PGR pede arquivamento de investigação contra Bolsonaro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou na quinta-feira (27) o arquivamento da investigação contra o ex-presidente no caso da falsificação do cartão de vacinação contra a Covid-19. A decisão final sobre o arquivamento caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A investigação teve início após a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que afirmou ter falsificado os registros de imunização a mando de Bolsonaro. No entanto, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), não há provas suficientes que corroborem essa versão, como exige a legislação brasileira.

Mauro Cid e JAir Bolsonaro
Mauro Cid e ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

Apesar disso, Gonet destacou que a colaboração de Mauro Cid continua válida e foi utilizada em outras investigações, como no caso da tentativa de golpe de Estado, processo no qual Bolsonaro se tornou réu.

A investigação apontou que, em 21 de dezembro de 2022, foi inserido no sistema do Ministério da Saúde um dado falso sobre a imunização de Bolsonaro e de sua filha menor. A informação foi excluída menos de uma semana depois, em 27 de dezembro, e não há indícios de que o certificado tenha sido utilizado.

O que disse Mauro Cid?

Em seu depoimento, Mauro Cid afirmou que Bolsonaro solicitou diretamente a falsificação dos registros de vacinação para ele e sua filha, Laura Bolsonaro.

“Foi quando eu falei com o presidente também. Ele: ‘faz pra mim também’. Tudo pra ele, pedindo pra ele”, declarou Cid aos investigadores.

Tenente-coronel Mauro Cid negou que teria dito ao STF que Jair Bolsonaro tinha conhecimento sobre plano para matar Lula, em 2022
Tenente-coronel Mauro Cid (Foto: Reprodução)

Questionado sobre a solicitação, Cid reforçou que Bolsonaro pediu o certificado para si e para sua filha. “Faz pra mim e pra Laura”, afirmou.

Agora, caberá ao STF analisar o pedido da PGR e decidir se a investigação será arquivada ou se haverá o prosseguimento do caso.

 

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