O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF). O ex-presidente da República, é agora formalmente investigado por dois crimes distintos: suposta venda ilegal de joias e fraude no cartão de vacina, durante sua gestão.
Os documentos referentes aos indiciamentos devem ser remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (04/07), e, em seguida, serão enviados à Procuradoria-Geral da República (PGR) para os próximos passos legais.
O primeiro inquérito investiga a venda ilegal de joias adquiridas com recursos públicos e destinadas ao acervo presidencial. O segundo, trata da falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19, um crime de falsidade ideológica que pode ter implicações sérias para a integridade das medidas de saúde pública adotadas durante a pandemia.
Em março deste ano, o ex-presidente já havia sido indiciado pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o inquérito retornou à PGR para novas diligências.
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Aliados também são indiciados
Além de Jair Bolsonaro, a Polícia Federal também incluiu na lista de indiciamentos alguns de seus aliados e auxiliares. Entre os indiciados estão os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff, ambos conhecidos por suas estreitas relações com o ex-presidente.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também figura na lista dos indiciados. Mauro Cid tornou-se uma figura central nos inquéritos após fechar um acordo de delação premiada com a PF.