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Bolsonaro defende anistia dos condenados por 8/1 e chama Alexandre de Moraes de ditador

Em discurso emocionado na Avenida Paulista neste 7 de setembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) relembrou a facada que sofreu em 2018 e afirmou novamente que sua primeira eleição foi resultado de uma falha no sistema eleitoral. Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de conduzir as eleições de 2022 de maneira parcial e de escolher seus alvos.

“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou Bolsonaro que também lançou dúvidas sobre o pleito de 2022, em relação à vitória do atual presidente Lula. Bolsonaro foi contundente ao dizer que Alexandre de Moraes, na época presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atuou de forma parcial.

“Existem dois tipos de ladrões: o que rouba o nosso dinheiro. E outro, mais perverso ainda, é o que rouba o nosso futuro e a nossa liberdade. As eleições de 2022, aos poucos vocês vão tomando conhecimento, que foram totalmente conduzidas, de forma parcial, pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes”, relatou o ex-presidente.

“Eles, para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade. Uma das razões foi porque me reuni com embaixadores. Eu não me reuni com traficantes no Morro do Alemão, como o Lula fez. Esses inquéritos, que dali derivam outros, em cima de ditas petições, deram amplos poderes a Alexandre de Moraes, que escolheu seus alvos, incluindo meu filho Eduardo Bolsonaro. Isso foi ratificado nos áudios vazados na operação conhecida como Lava Toga”, discursou Bolsonaro.


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O ex-presidente chamou os atos golpistas do 8 de janeiro de armação e pediu a anistia aos presos. “Quis Deus que eu me ausentasse do País no dia 30 de janeiro. Algo ia acontecer. Eu tinha esse pressentimento, mas não sabia que seria aquilo”, afirmou Bolsonaro, que continuou. “Aquilo jamais foi um golpe de Estado e estamos vendo pessoas ainda serem julgadas e condenadas como integrantes de um grupo armado que visava mudar o nosso estado democrático de direito. E eu lamento por essas pessoas presas”, disse o ex-presidente, pedindo anistia aos presos.

Além do ex-presidente e do próprio Malafaia, diversos outros bolsonaristas marcaram presença no ato, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), os senadores Marcos Pontes (PL), Magno Malta (PL-ES), Cleitinho (Republicanos-MG), Eduardo Gomes (PL-TO), Marcos Rogério (PL-RO), e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), também participou do ato.

Antes de Jair Bolsonaro discursar na Avenida Paulista, seus aliados fizeram falas inflamadas contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Eduardo Bolsonaro abriu os discursos pedindo o fim das prisões de aliados por atos antidemocráticos, a anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, o encerramento dos inquéritos das fake news e das milícias digitais no Supremo.

Já a deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) chamou Pacheco de covarde e criticou as prisões políticas. Nikolas Ferreira (PL), também deputado, se referiu ao ministro do STF como um tirano e criminoso, enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se restringiu a pedir anistia aos presos no 8 de Janeiro.

Os manifestantes ergueram cartazes improvisados com pedidos de Fora STF, camisas com imagens simulando o ministro preso e pedidos de anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando os prédios dos Três Poderes foram invadidos e destruídos. Também houve pedidos de voto impresso.

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