Integrantes do governo federal já preveem 500 convidados para o ato que será feito no Congresso Nacional para marcar os ataques de 8 de janeiro do ano passado. Nesta quinta-feira (3/1), o ministro interino da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou que não há “preocupação maior”.
Fontes que participam das discussões sobre a segurança para a cerimônia afirmam que haverá reforço de “cautela” na segurança, mas que, por enquanto, não há motivo para um aparato policial “excessivo”.
Cappelli, em entrevista à rádio Eldorado, foi questionado sobre a possibilidade de manifestações dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que “o monitoramento está em curso”.
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“Até o momento, não há nada que gere preocupação maior, adicional. Claro que essas informações de inteligência mudam todo dia, mas até o momento não há nada que gere preocupação”, disse.
Segundo informações dos envolvidos no planejamento dos eventos, até agora, não tiveram nenhuma detecção de alertas para que precise um aparato robusto de segurança. “Como será um evento com as mais altas autoridades do país, claro, haverá, como em qualquer país do mundo, um preparo cautelar”, comentou uma fonte sobre as reuniões do tema.
A expectativa é que a cerimônia no Congresso dure cerca de uma hora e meia e contará com a presença dos chefes dos Três Poderes: presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Executivo; senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Legislativo; e ministro Luís Roberto Barroso, do Judiciário.
O ato para a data é considerado primordial dentro do Palácio do Planalto. Há semanas, autoridades dos Três Poderes mantêm diálogo para o planejamento da segurança e cerimonial do evento.