Allan Campelo critica uso político da CMM e diz que colegas fazem “palanque para 2026”

Durante sessão na Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta segunda-feira, 6/10, o vereador Allan Campelo (Podemos) fez um pronunciamento sobre o comportamento de alguns parlamentares, afirmando que parte das críticas direcionadas às gestões estadual e municipal têm motivação eleitoral.

“Com atenção à fala dos vereadores nesta sessão, observo que um dos vereadores que me antecedeu trouxe alguns dados ou falas em relação à saúde do governo do Estado que, na minha opinião, em cima de dados e números, não é verdade. Eu não sei se o vereador desconhece os atuais números da saúde ou a minha impressão é que continua a mesma”, declarou Campelo.

O parlamentar disse ainda que percebeu que alguns vereadores têm utilizado o mandato como plataforma para futuras candidaturas nas eleições de 2026, em vez de focar nas responsabilidades atuais. “Ainda nem esquentaram a cadeira de vereador e já estão ensaiando paro ano que vem, vir candidato”.

“Alguns vereadores gostam de atacar tanto a gestão estadual quanto a gestão municipal porque a eleição de 2026 está bem aí batendo na porta e estão querendo usar o seu mandato de vereador como trampolim para vir a ser candidato a deputado estadual, candidato a deputado federal. Eu costumo falar aqui para quem está me ouvindo que esses vereadores não nem esquentaram a cadeira de vereador, a gente não tem nem um ano ainda, no caso de quem entrou agora, e já estão ensaiando para o ano que vem vir candidato”, afirmou.

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Campelo também destacou que a ausência de propostas e concretas leva alguns parlamentares a se apoiarem em discursos e críticas infundadas.

“Aqueles que possuem realizações demonstram-nas por meio de trabalho, enquanto outros se limitam a discursos, frequentemente com informações imprecisas. (…) Me parece que a Câmara Municipal está sendo utilizada como palanque para as eleições de 2026”, completou.

Encerrando sua fala, o vereador desafiou os colegas que criticam a gestão pública a não disputarem as próximas eleições, caso queiram demonstrar real compromisso com o mandato atual.

“Eu desafio, para provar que eu estou mentindo, é só não vir candidato no ano que vem. É ficar onde o eleitor dele o elegeu, que é para ser vereador”, concluiu.

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