Nesta segunda-feira (01/04), o movimento de esquerda “Levante Popular da Juventude” realizou um ato em frente as casas de seis políticos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro para criticá-los e também para lembrar os 60 anos do golpe militar no Brasil.
A ação aconteceu em frente aos locais onde moram Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, Clarissa Tércio, André Fernandes, Silvia Waiãpi, Pedro Lupion e Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro de Bolsonaro. Clarissa, Fernandes e Silvia são investigados em inquéritos abertos no STF por supostamente incitarem o movimento golpista de 8 de janeiro.
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Nos locais haviam cartazes, pichações e queimas de bonecos com rostos de deputados. O mote da campanha, “Aqui mora um golpista: por verdade, memória e justiça”, serve para “denunciar a tentativa de golpe em 2023 e explicitar sua relação com o Golpe Militar de 1964”, segundo o movimento.
“A democracia brasileira sofreu constantes ataques ao longo da história do nosso país. Constantemente as elites, que detém poder político e econômico, tentam impedir que o povo brasileiro decida seus próprios rumos. Muitas vezes, com influência dos poderosos de outros países. Foi assim com o Golpe Militar de 1964 e foi assim em janeiro de 2023: quando sentem que seus projetos são ameaçados, tentam um golpe, às custas do futuro dos trabalhadores e das trabalhadoras do país”, afirma Júlia Aguiar, coordenadora nacional do movimento Levante.
As manifestações que ocorreram em dez estados, também tiveram como alvos o ruralista Antônio Galvan, investigado no Supremo por incentivo a atos antidemocráticos e candidato derrotado ao Senado por Mato Grosso em 2022 pelo PTB, e a sede do União Brasil em Roraima.
As manifestações aconteceram em Maranhão, Roraima, Amapá, Paraná, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo.