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De Alberto Neto a Menezes, veja para quem Bolsonaro enviava mensagem no Amazonas, conforme relatório da PF

De Alberto Neto a Menezes, veja para quem Bolsonaro enviava mensagem no Amazonas, conforme relatório da PF

Informação foi divulgada em um relatório divulgado no mês pela Polícia Federal (PF)

Um relatório divulgado no mês pela Polícia Federal (PF) resultou em um novo indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), desta vez por tentativa de obstruir o curso do processo em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre golpe de Estado, revelou detalhes inéditos das comunicações do ex-chefe do Executivo. A análise de mensagens encontradas no celular apreendido com Bolsonaro expôs rede de contatos políticos e religiosos, incluindo lideranças e parlamentares do Amazonas.

Entre os contatos identificados no Estado, aparecem nomes conhecidos da política amazonense, como o ex-senador Arthur Virgílio, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), o deputado estadual Delegado Péricles (PL), o ex-deputado federal Delegado Pablo Oliva, Coronel Menezes, e ainda Sérgio Kruke, líder do Movimento Conservador Amazonas.

Nas redes sociais, no último sábado (30/8), Delegado Péricles, Alberto Neto e Coronel Menezes republicaram uma matéria do Estadão que fala sobre o relatório e agradeceram o ex-presidente pela “confiança”.

Veja:

De Alberto Neto a Menezes, veja para quem Bolsonaro enviava mensagem no Amazonas, conforme relatório da PF
(Foto: Reprodução)
De Alberto Neto a Menezes, veja para quem Bolsonaro enviava mensagem no Amazonas
(Foto: Reprodução)

Saiba mais:


Relembre o relatório

Segundo a PF, Bolsonaro organizou 396 contatos em quatro listas de transmissão, batizadas de “Deputados”, “Senadores”, “Outros” e “Outros 2”. Nessas listas estavam aliados de primeira ordem do Partido Liberal (PL), familiares e ex-ministros. O relatório destaca a presença de seus filhos, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além de ex-integrantes do governo como Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni.

Na lista “Outros”, além das figuras amazonenses, surgem nomes como o pastor Silas Malafaia – alvo de operação da PF em 20 de agosto –, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o vice-prefeito Ricardo Mello Araújo (PL), além de coronéis, líderes religiosos, prefeitos, empresários, advogados, médicos e vereadores de diferentes capitais brasileiras.

O relatório da PF detalhou que Bolsonaro descumpriu as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, em 18 de julho, que o proibiam de utilizar redes sociais diretamente ou por intermédio de terceiros.

Foram encontradas 338 mensagens compartilhadas a partir de seu celular, em disparos para contatos e listas de transmissão. Em uma delas, Bolsonaro divulgou o link de transmissão ao vivo de um ato na Avenida Paulista patrocinado por Malafaia, no dia 3 de agosto, mensagem identificada 363 vezes em diferentes conversas.