Nesta quinta (12/12), o delegado Daniel Antony, da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros), participou de coletiva sobre o caso do motorista de aplicativo identificado como Maxwell, cujo desaparecimento foi notificado às autoridades. No entanto, tratava-se de falso sequestro: o homem teria forjado o próprio rapto com a ajuda da mulher, para fugir de dívidas com agiotas.
Antony falou:
“Nesse caso, utilizamos todas as diligências necessárias. Mobilizamos Corpo de Bombeiros, a estrutura do canil, a perícia e o aparato judicial do Ministério Público. Tudo isso para chegarmos à conclusão de que se tratou de um delito de ensaio. Não havia um desaparecimento propriamente dito, muito menos um sequestro.
Deixamos o alerta para a população, para as pessoas que pretendem fazer isso daí: vocês serão descobertos e responderão nos termos da lei pelo crime de falsa comunicação de crime”.
Veja abaixo:
📌 Após caso de falso sequestro de motorista de app, delegado alerta: "Vocês responderão por falsa comunicação de crime" pic.twitter.com/soJMIgdDUQ
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) December 12, 2024
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A comunicação do desaparecimento à polícia foi feita no dia 3 de dezembro deste ano. O carro alugado pelo motorista chegou a ser abandonado por ele na AM-10 com marcas de sangue para fortalecer ainda mais a hipotése de desaparecimento.
Coagido por agiotas
Segundo a DEHS, o motorista foi encontrado em Santarém, no oeste do Pará. Ele havia contraído dívidas, o que levou a ameaças por parte dos agiotas. Com isso, resolveu forjar um falso sequestro. A notícia do desaparecimento à polícia foi feita no dia 3 de dezembro deste ano. Investigações também apontam que a mulher e um amigo de Maxwell colaboraram para a farsa.