Pai vendia vídeos de estupros da própria filha nas redes sociais; madrasta ajudava

Foto: Divulgação
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Um homem de 26 anos, que não teve o nome divulgado pela polícia para resguardar a identidade e a dignidade de uma criança, vendia nas redes sociais vídeos dos estupros que cometia contra a própria filha de 5 anos. Ele foi preso, nesta terça-feira (4/11), no bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus.
De acordo com a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), uma operação policial resultou nas prisões dele e da mãe e madrasta da criança. O homem divulgava as imagens em modo temporário em grupos de redes social, e, perguntava quem tinha interesse em comprá-las.
“O suspeito confirmou os crimes quando prestou depoimento na delegacia, na manhã desta terça-feira. Em relação a mãe da vítima, foi verificado que ela tinha conhecimento dos abusos sexuais e os omitia”, contou a delegada.

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A delegada Mayara Magna relatou que as informações acerca dos autores chegaram ao conhecimento da Depca em outubro deste ano, e, desde então, eles estavam sendo investigados.
“Os pais da vítima são separados e ele mantinha uma relação com a mulher de 30 anos. As investigações apontaram que o homem estaria abusando da própria filha, além de produzir, compartilhar e vender material contendo pornografia infantil envolvendo a menina”, disse a delegada.

Mãe sentia fetiche ao assistir filha sendo estuprada
Conforme a delegada, a mãe da criança foi presa por omissão de estupro de vulnerável, no bairro Lago Azul, também na zona norte. “Além de ser omissa, obtivemos informações de que ela sentia prazer em saber que sua filha era abusada, no entanto, ainda estamos apurando. Em depoimento, ela negou todas as acusações”, citou a delegada.
Madrasta ajudava

Além dos cumprimentos de mandados de prisões preventivas em nome dos pais da vítima, a atual companheira do homem foi presa em flagrante por armazenar, em seu telefone, materiais pornográficos.
De acordo com a delegada, durante as diligências, ao realizar buscas no telefone da madrasta da criança, também foi verificado que continha os materiais pornográficos oriundos dos abusos cometidos contra a enteada. Em depoimento, ela confirmou que os crimes eram praticados na residência dela.
“Reiteramos que, para que haja armazenamento e compartilhamento de material pornográfico infanto-juvenil, uma criança ou adolescente precisou ser abusada sexualmente. Com esta operação exitosa, reforçamos o compromisso da Depca em proteger nossas crianças e adolescentes”, reforçou.
Outras vítimas
No decorrer da operação policial, veio à tona a possibilidade de o autor também ter abusado de outras duas crianças, que são suas enteadas, filhas da mulher de 30 anos. Os casos estão sob investigação.
Procedimentos
O homem responderá por estupro de vulnerável e compartilhamento de pornografia infantil; a mulher de 24 anos responderá por estupro na modalidade omissivo por comissão, já a de 30 anos responderá por armazenamento de pornografia infantil. Todos se encontram à disposição da Justiça.






