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Falsa mulher do “job” se fazia passar por membro do PCC para extorquir clientes

Falsa mulher do “job” se fazia passar por membro do PCC para extorquir clientes

Nas redes sociais, ela se apresentava como especialista em cílios e sobrancelhas e dizia ser dona de um salão de beleza

Uma mulher identificada como Ketlin Tatiele Santana Amaral foi presa na quarta-feira (20/8) em Montes Claros (MG) durante uma ação conjunta entre a Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Civil de Minas Gerais. Ela é apontada como integrante de um esquema de extorsão que usava o nome da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para intimidar vítimas.

De acordo com as investigações, Ketlin se passava por membro do PCC para chantagear homens que acessavam sites de acompanhantes. Nas redes sociais, ela se apresentava como especialista em cílios e sobrancelhas e dizia ser dona de um salão de beleza.

Segundo a polícia, a mulher criava perfis falsos, mantinha contato com os alvos e enviava mensagens com ameaças para obrigá-los a transferir dinheiro.

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(Foto: reprodução)

O caso começou a ser apurado em fevereiro, quando um homem de 31 anos procurou a polícia após ser vítima do golpe. Ele contou que havia marcado um encontro com uma suposta garota de programa por meio de um site de acompanhantes, com valor de R$ 100. O ponto de encontro seria um hotel em Taguatinga (DF).

Ao chegar ao local, ele foi orientado a pagar antecipadamente via Pix. Em seguida, foi informado que precisaria fazer outra transferência de R$ 100 para liberar o quarto. Desconfiado, decidiu cancelar o encontro. Foi nesse momento que começaram as ameaças.


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O homem passou a receber mensagens de WhatsApp de alguém que dizia ser integrante do PCC e se apresentava como cafetão da acompanhante. Ele exigia o pagamento de R$ 500, alegando que a mulher teria deixado de atender outros clientes por causa do cancelamento.

Para pressionar ainda mais, os criminosos enviaram fotos da família e do carro da vítima, obtidas em suas redes sociais.

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(Foto: reprodução)

Temendo represálias, ele chegou a transferir R$ 600. Mesmo assim, os golpistas seguiram ameaçando e exigiram mais R$ 1.500 para “encerrar o assunto”. Sem condições de pagar o valor e diante da escalada nas ameaças, a vítima procurou a polícia.

A investigação apontou que o grupo era bem articulado, com divisão de tarefas. O cruzamento de dados bancários, telefônicos e registros ajudou a identificar os suspeitos e levou à prisão de Ketlin.

A Polícia Civil segue investigando para localizar e prender os demais envolvidos no esquema.

*Com informações do Metrópoles.