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Hospedagem esgota em Parintins e moradores criam alternativas para receber turistas durante o Festival

Com mais de 120 mil visitantes esperados, rede hoteleira lota desde dezembro e cobra até R$ 1 mil por diária; casas, embarcações e até redários são usados para acomodar público

Com a proximidade do 58º Festival Folclórico de Parintins, a cidade amazonense já vive um verdadeiro colapso no setor de hospedagem. Hotéis, pousadas e hostels estão com lotação máxima desde o início do ano, obrigando turistas a buscarem alternativas criativas — e, muitas vezes, caras — para garantir uma vaga na ilha.

Segundo a Secretaria Municipal de Turismo, mais de 500 estabelecimentos compõem a rede de hospedagem oficial da cidade, mas isso está longe de atender à crescente demanda. A secretária de turismo de Parintins, Karla Viana, afirma que o município se prepara o ano inteiro para receber visitantes, mas o desafio é constante.

“Desde dezembro a gente já não tem mais vagas. A gente abre [as reservas] em dezembro e, por volta do dia 20, já está tudo fechado”, disse.

A empresária Isabele Santos, dona de uma pousada na cidade, confirma a alta procura.

“Todo dia tem gente ligando, pedindo pelo menos uma noite. Mas não tem como, porque só fechamos pacotes com quatro diárias”, explicou.

O cenário se repete nos principais hotéis da cidade. Edmilson Prado, proprietário de um deles, revelou que precisou adaptar o espaço para acomodar mais turistas.

“Criamos um redário com estrutura para banho, troca de roupas, armários com chave e café da manhã incluso, tudo por R$ 150 a diária por pessoa. É uma forma de receber quem ficou sem vaga”, detalhou.

Foto: Ygson France

Preços nas alturas

Com a lotação total, o preço das diárias disparou. Uma pesquisa feita este ano na ilha aponta que os pacotes variam conforme o tempo de estadia e número de hóspedes, mas a média é alta: R$ 827 por diária para duas pessoas e R$ 1.093 para três.

Auliene Gaspar, que também é dona de um hotel, diz que o Festival movimenta a economia local, mas é preciso planejar com antecedência.

“Quem deixou para última hora, infelizmente, vai encontrar dificuldade”, afirma.

Hospedagem alternativa: de casas a barcos

Diante da escassez de vagas, muitos moradores da ilha enxergaram na alta procura uma oportunidade de renda. Quartos, casas inteiras e até varandas são alugados por valores que variam de R$ 500 por diária a até R$ 30 mil por toda a temporada. Além disso, pelo menos 10 embarcações estão ancoradas para servir como hospedagem flutuante durante os dias do evento.

(FOTO: Reprodução)

A secretária Karla Viana afirma que o município está atento à qualidade do serviço oferecido.

“Estamos investindo em cursos de capacitação para os profissionais do turismo, incluindo equipes de hospedagem, bares e restaurantes. A experiência do visitante é prioridade”, reforçou.

Expansão e oportunidades

Com a estimativa de receber mais de 120 mil pessoas em 2025 — o dobro da população local — o Festival de Parintins desafia a cidade a repensar sua estrutura. “Estamos abrindo parcerias com igrejas, times de futebol e outras entidades que podem ceder espaços e atrair novos públicos com preços mais acessíveis”, concluiu a secretária.

O crescimento contínuo do festival se traduz em oportunidades econômicas, mas também exige planejamento, inovação e ampliação da capacidade turística de Parintins para os próximos anos.

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Com a proximidade do 58º Festival Folclórico de Parintins, a cidade amazonense já vive um verdadeiro colapso no setor de hospedagem. Hotéis, pousadas e hostels estão com lotação máxima desde o início do ano, obrigando turistas a buscarem alternativas criativas — e, muitas vezes, caras — para garantir uma vaga na ilha.

Segundo a Secretaria Municipal de Turismo, mais de 500 estabelecimentos compõem a rede de hospedagem oficial da cidade, mas isso está longe de atender à crescente demanda. A secretária de turismo de Parintins, Karla Viana, afirma que o município se prepara o ano inteiro para receber visitantes, mas o desafio é constante.

“Desde dezembro a gente já não tem mais vagas. A gente abre [as reservas] em dezembro e, por volta do dia 20, já está tudo fechado”, disse.

A empresária Isabele Santos, dona de uma pousada na cidade, confirma a alta procura.

“Todo dia tem gente ligando, pedindo pelo menos uma noite. Mas não tem como, porque só fechamos pacotes com quatro diárias”, explicou.

O cenário se repete nos principais hotéis da cidade. Edmilson Prado, proprietário de um deles, revelou que precisou adaptar o espaço para acomodar mais turistas.

“Criamos um redário com estrutura para banho, troca de roupas, armários com chave e café da manhã incluso, tudo por R$ 150 a diária por pessoa. É uma forma de receber quem ficou sem vaga”, detalhou.

Foto: Ygson France

Preços nas alturas

Com a lotação total, o preço das diárias disparou. Uma pesquisa feita este ano na ilha aponta que os pacotes variam conforme o tempo de estadia e número de hóspedes, mas a média é alta: R$ 827 por diária para duas pessoas e R$ 1.093 para três.

Auliene Gaspar, que também é dona de um hotel, diz que o Festival movimenta a economia local, mas é preciso planejar com antecedência.

“Quem deixou para última hora, infelizmente, vai encontrar dificuldade”, afirma.

Hospedagem alternativa: de casas a barcos

Diante da escassez de vagas, muitos moradores da ilha enxergaram na alta procura uma oportunidade de renda. Quartos, casas inteiras e até varandas são alugados por valores que variam de R$ 500 por diária a até R$ 30 mil por toda a temporada. Além disso, pelo menos 10 embarcações estão ancoradas para servir como hospedagem flutuante durante os dias do evento.

(FOTO: Reprodução)

A secretária Karla Viana afirma que o município está atento à qualidade do serviço oferecido.

“Estamos investindo em cursos de capacitação para os profissionais do turismo, incluindo equipes de hospedagem, bares e restaurantes. A experiência do visitante é prioridade”, reforçou.

Expansão e oportunidades

Com a estimativa de receber mais de 120 mil pessoas em 2025 — o dobro da população local — o Festival de Parintins desafia a cidade a repensar sua estrutura. “Estamos abrindo parcerias com igrejas, times de futebol e outras entidades que podem ceder espaços e atrair novos públicos com preços mais acessíveis”, concluiu a secretária.

O crescimento contínuo do festival se traduz em oportunidades econômicas, mas também exige planejamento, inovação e ampliação da capacidade turística de Parintins para os próximos anos.

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