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Novo governo Trump: Como as mudanças na economia dos EUA podem afetar o Brasil

Mudanças na economia americana, já anunciadas por Trump, poderão afetar o Brasil de diversas maneiras: Entenda a questão.

Mundo
Novo governo Trump: Como as mudanças na economia dos EUA podem afetar o Brasil (Foto: Chip Somodevilla/Pool via REUTERS)
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    21 de janeiro de 2025 às 10:29

    Donald Trump tomou posse para seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos na segunda (20/1) e já começou a implementar, via decretos, mudanças em temas que já tinha anunciado em sua campanha, como alterações nas políticas de imigração do país, e saída do Acordo de Paris da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Mas e quanto à condução da economia, o que se pode esperar da nova administração Trump, e como poderá afetar a economia brasileira?

    Mudanças implementadas por Trump na economia

    Inflação

    Trump espera um aumento de produtividade das empresas, mas há o risco de aumento nos preços pela redução da mão de obra ou pelo efeito de muitas taxas contra concorrentes de fora.

    Sendo esse o cenário, o Federal Reserve (Fed) terá mais dificuldade de controlar a inflação e poderá ser obrigado a interromper o ciclo de queda das taxas de juros por lá — ou até mesmo aumentá-las.

    E juros mais altos nos EUA aumentam a rentabilidade dos títulos públicos do país, considerados os mais seguros do mundo. Então, pode-se esperar uma valorização do dólar frente a outras moedas.

    Isso poderá aumentar pressão sobre o real aqui no Brasil, que já enfrenta por alguns anos um processo de desvalorização. E um real mais fraco pode implicar em mais inflação na economia daqui, e mais intervenções do Banco Central (BC). A instituição pode precisar subir a taxa básica de juros brasileira (ou mantê-la alta) para evitar a saída de investidores do país.

    Este é o segundo mandato de Donald Trump
    Donald Trump fez novas mudanças na economia dos Estados Unidos (Foto: reprodução/X)

    Tarifas sobre importações

    Trump anunciou na campanha que iria aumentar tarifas sobre produtos importados. Isso pode atingir os exportadores brasileiros. A proposta inicial é impor uma alíquota de 10% a 20% sobre todas as importações, o que afetaria todos os parceiros comerciais dos EUA.

    De um lado, há o impacto na balança comercial brasileira. Em 2024, os EUA compraram mais de US$ 40 bilhões em produtos brasileiros, ficando atrás apenas da China (US$ 94 bilhões). Um aumento das tarifas pode tornar os produtos brasileiros menos competitivos, reduzindo as exportações.

    A balança comercial registrou superávit de US$ 74,55 bilhões no ano passado, o que ajudou a conter uma alta expressiva de 27% do dólar. Sem tantas exportações, a situação seria ainda mais preocupante, pois as vendas para o exterior aumentam a oferta de dólares no país. Isso também pode criar uma pressão inflacionária no Brasil.

    Por outro lado, Trump propõe impor tarifas de 60% ou mais sobre os produtos importados da China. Essa medida poderia levar a China a buscar outros mercados, encontrando no Brasil uma saída para seu comércio exterior, afetando nossa indústria e varejo.

    Redução dos impostos domésticos

    Trump prometeu reduzir ou limitar os impostos domésticos para incentivar a indústria e a economia dos EUA. Esse cenário pode reduzir a arrecadação do país e, dependendo de como for implementado, gerar novas preocupações no mercado financeiro sobre a capacidade de os EUA de cumprir com o pagamento de sua dívida.

    Na prática, isso pode levar os investidores a exigir um prêmio maior (em suma, juros mais altos) e pressionar o Federal Reserve (Fed) voltar a aumentar as taxas americanas. Os países emergentes, como o Brasil, ficam menos atrativos, o que pode ser mais um gatilho de saída de dólares do país, novamente pressionando o real e com possível inflação no nosso país.

    Uma das saídas para tentar conter esse processo seria o aumento da taxa Selic pelo BC: o mercado financeiro brasileiro já espera que a Selic termine este ano na casa dos 15%. A projeção é de uma redução para 12% ao ano em 2026, e para 10,25% em 2027. São ao menos três anos com juros acima de dois dígitos, que podem ser uma trava para o crescimento da economia brasileira, com impactos no mercado de trabalho.

    Mudanças na matriz de energia

    O governo Trump deverá acabar com restrições para o mercado de petróleo, gás natural e carvão, além de aumentar da produção de energia em todas as fontes, incluindo a nuclear.

    Essa medida pode, num primeiro momento, ser benéfica para a economia do Brasil, pois impulsionaria o nosso setor de óleo e gás e as exportações para os EUA, numa parceria energética entre os dois países.

    Por outro lado, essa mudança pode abrir espaço para uma maior liderança do Brasil na agenda climática, uma vez que o país tem investido cada vez mais em energias renováveis. E há a preocupação de que o governo Trump possa dificultar mecanismos internacionais de transição energética, como o mercado de carbono.

    Impactos na economia do Brasil

    Quanto à questão ambiental, o professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Lucas Pereira Rezende, sinaliza:

    “Além dos impactos econômicos derivados das mudanças climáticas que já estamos sentindo agora, como o aumento da inflação de alguns alimentos, podem surgir novos efeitos no curto, médio e longo prazo devido a uma mudança de postura por parte do governo dos EUA”.

    *Com informações de G1

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    Donald Trump tomou posse para seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos na segunda (20/1) e já começou a implementar, via decretos, mudanças em temas que já tinha anunciado em sua campanha, como alterações nas políticas de imigração do país, e saída do Acordo de Paris da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Mas e quanto à condução da economia, o que se pode esperar da nova administração Trump, e como poderá afetar a economia brasileira?

    Mudanças implementadas por Trump na economia

    Inflação

    Trump espera um aumento de produtividade das empresas, mas há o risco de aumento nos preços pela redução da mão de obra ou pelo efeito de muitas taxas contra concorrentes de fora.

    Sendo esse o cenário, o Federal Reserve (Fed) terá mais dificuldade de controlar a inflação e poderá ser obrigado a interromper o ciclo de queda das taxas de juros por lá — ou até mesmo aumentá-las.

    E juros mais altos nos EUA aumentam a rentabilidade dos títulos públicos do país, considerados os mais seguros do mundo. Então, pode-se esperar uma valorização do dólar frente a outras moedas.

    Isso poderá aumentar pressão sobre o real aqui no Brasil, que já enfrenta por alguns anos um processo de desvalorização. E um real mais fraco pode implicar em mais inflação na economia daqui, e mais intervenções do Banco Central (BC). A instituição pode precisar subir a taxa básica de juros brasileira (ou mantê-la alta) para evitar a saída de investidores do país.

    Este é o segundo mandato de Donald Trump
    Donald Trump fez novas mudanças na economia dos Estados Unidos (Foto: reprodução/X)

    Tarifas sobre importações

    Trump anunciou na campanha que iria aumentar tarifas sobre produtos importados. Isso pode atingir os exportadores brasileiros. A proposta inicial é impor uma alíquota de 10% a 20% sobre todas as importações, o que afetaria todos os parceiros comerciais dos EUA.

    De um lado, há o impacto na balança comercial brasileira. Em 2024, os EUA compraram mais de US$ 40 bilhões em produtos brasileiros, ficando atrás apenas da China (US$ 94 bilhões). Um aumento das tarifas pode tornar os produtos brasileiros menos competitivos, reduzindo as exportações.

    A balança comercial registrou superávit de US$ 74,55 bilhões no ano passado, o que ajudou a conter uma alta expressiva de 27% do dólar. Sem tantas exportações, a situação seria ainda mais preocupante, pois as vendas para o exterior aumentam a oferta de dólares no país. Isso também pode criar uma pressão inflacionária no Brasil.

    Por outro lado, Trump propõe impor tarifas de 60% ou mais sobre os produtos importados da China. Essa medida poderia levar a China a buscar outros mercados, encontrando no Brasil uma saída para seu comércio exterior, afetando nossa indústria e varejo.

    Redução dos impostos domésticos

    Trump prometeu reduzir ou limitar os impostos domésticos para incentivar a indústria e a economia dos EUA. Esse cenário pode reduzir a arrecadação do país e, dependendo de como for implementado, gerar novas preocupações no mercado financeiro sobre a capacidade de os EUA de cumprir com o pagamento de sua dívida.

    Na prática, isso pode levar os investidores a exigir um prêmio maior (em suma, juros mais altos) e pressionar o Federal Reserve (Fed) voltar a aumentar as taxas americanas. Os países emergentes, como o Brasil, ficam menos atrativos, o que pode ser mais um gatilho de saída de dólares do país, novamente pressionando o real e com possível inflação no nosso país.

    Uma das saídas para tentar conter esse processo seria o aumento da taxa Selic pelo BC: o mercado financeiro brasileiro já espera que a Selic termine este ano na casa dos 15%. A projeção é de uma redução para 12% ao ano em 2026, e para 10,25% em 2027. São ao menos três anos com juros acima de dois dígitos, que podem ser uma trava para o crescimento da economia brasileira, com impactos no mercado de trabalho.

    Mudanças na matriz de energia

    O governo Trump deverá acabar com restrições para o mercado de petróleo, gás natural e carvão, além de aumentar da produção de energia em todas as fontes, incluindo a nuclear.

    Essa medida pode, num primeiro momento, ser benéfica para a economia do Brasil, pois impulsionaria o nosso setor de óleo e gás e as exportações para os EUA, numa parceria energética entre os dois países.

    Por outro lado, essa mudança pode abrir espaço para uma maior liderança do Brasil na agenda climática, uma vez que o país tem investido cada vez mais em energias renováveis. E há a preocupação de que o governo Trump possa dificultar mecanismos internacionais de transição energética, como o mercado de carbono.

    Impactos na economia do Brasil

    Quanto à questão ambiental, o professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Lucas Pereira Rezende, sinaliza:

    “Além dos impactos econômicos derivados das mudanças climáticas que já estamos sentindo agora, como o aumento da inflação de alguns alimentos, podem surgir novos efeitos no curto, médio e longo prazo devido a uma mudança de postura por parte do governo dos EUA”.

    *Com informações de G1

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    Ivanildo Pereira
    Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.
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