
Empresário suspeito de matar gari em BH tem histórico de violência doméstica e morte no trânsito
Empresário Renê Junior tem histórico de episódios de violência no RJ e um atropelamento que resultou em morte

O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, preso suspeito de matar com um tiro o gari Laudemir de Souza Fernandes, em Belo Horizonte (MG) na segunda (11/8), já possuía registros policiais anteriores no Rio de Janeiro por violência doméstica e atropelamento com vítima fatal.
Em 2003, uma companheira registrou queixa contra Renê por agressão. O caso foi encaminhado ao Jecrim (Juizado Especial Criminal).
Anos depois, ele foi acusado de agredir a noiva durante uma tentativa de reconciliação, episódio no qual a vítima relatou ter sido “mordida nas costas”.
Em 2011, Renê se envolveu em um atropelamento de uma mulher de 50 anos que atravessava a rua, no Posto 11 do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da capital fluminense. Segundo o registro policial, o veículo estava em alta velocidade. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.
E em 2021, o empresário foi denunciado novamente por violência doméstica, após a ex-companheira denunciar lesões corporais durante o processo de divórcio.
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Entenda o caso: Gari morto a tiros
O empresário é suspeito de matar o gari por uma briga de trânsito.
Os coletores de lixo que trabalhavam no momento do crime relataram à polícia que o motorista do carro parou ao lado do caminhão de coleta e foi orientado a seguir, já que havia espaço para passar. Segundo eles, o homem se alterou e começou uma discussão, na qual ameaçou a motorista do caminhão de lixo. Em dado momento, ele sacou uma arma e disparou na direção dos garis, atingindo Laudemir. A vítima ainda chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
René foi preso horas depois, numa academia em bairro nobre de BH. Ele foi autuado por ameaça e homicídio qualificado, por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
A Polícia Civil apura se a arma utilizada no crime pertencia à esposa dele, que é delegada em Minas.
*Com informações de CNN Brasil