O policial penal Jorge Guaranho, que matou a tiros o guarda e tesoureiro do PT Marcelo Arruda no dia 9 de julho enquanto este comemorava seu aniversário em Foz do Iguaçu (PR), foi enviado hoje, dia 13, ao Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, após ter sua prisão domiciliar revogada.
Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, invadiu a festa de Arruda e trocou tiros com o petista. Ele acabou atingido e passou um mês no hospital, boa parte desse tempo na UTI. Enquanto estava internado, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado.
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No dia 11, ele foi autorizado a cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica após o CMP ter declarado não possuir condições de recebê-lo, visto que Guaranho ainda requer cuidados médicos.
No entanto, na sexta, 12, a prisão domiciliar foi revogada e já neste sábado, Guaranho foi avaliado por uma equipe médica que estava de plantão do CMP, conforme a Sesp (Secretaria de Segurança Pública do Paraná) e foi levado a uma cela. Sua defesa emitiu comunicado classificando a prisão como “ilegal e desumana”. Já a defesa da família de Arruda considerou a decisão como “fundamental”.