Igor Porto Galvão, fisiculturista e nutricionista de 32 anos, será julgado por júri popular após ser acusado de matar sua esposa, Marcela Luise de Souza Ferreira, de 31 anos. A decisão da Justiça considerou que os ferimentos apresentados pela vítima eram incompatíveis com a versão dada por Igor, que alegou que Marcela havia sofrido uma queda enquanto limpava a casa.
O crime ocorreu no dia 10 de maio deste ano, na casa do casal, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, após agredir Marcela, Igor a levou ao hospital alegando um acidente doméstico, mas exames apontaram lesões graves, como traumatismo craniano, fraturas de costelas e clavícula, além de múltiplos ferimentos no corpo.
Durante a audiência de instrução, Igor admitiu que empurrou a esposa durante uma discussão, o que, segundo ele, causou a queda e as convulsões de Marcela. Ela permaneceu internada por 11 dias, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
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Além das evidências médicas, a decisão judicial levou em conta o depoimento de testemunhas e de uma ex-companheira de Igor, que afirmou ter sido agredida por ele no passado. A defesa argumentou que não houve intenção de matar, mas o juiz rejeitou essa alegação, mantendo a acusação de homicídio.
Igor Porto está preso desde 17 de maio no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e aguarda o julgamento, cuja data ainda não foi definida.