O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky falou hoje em conferência virtual aos líderes da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que estão reunidos em Bruxelas. Zelensky pediu mais apoio da aliança militar. Segundo um alto funcionário do governo dos Estados Unidos, ele teria dito:
“Vocês podem nos dar 1% de todos os seus aviões, um por cento de todos os seus tanques. Um por cento! Você tem milhares de caças, mas ainda não recebemos um… pedimos tanques para que possamos desbloquear nossas cidades, vocês tem pelo menos 20 mil tanques, mas ainda não temos uma resposta clara”.
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Essa cúpula dos líderes da OTAN acontece de forma privada e o presidente norte-americano Joe Biden falou após Zelensky. Ontem, o secretário da aliança militar já havia declarado envio das tropas da OTAN a quatro países do leste europeu: Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia. Essa ajuda militar já foi confirmada na reunião de hoje.
Enquanto isso, o vice-embaixador russo na ONU (Organização das Nações Unidas) Dmitry Polyanskiy, disse que seu país tem o direito de usar armas nucleares se for “provocado” pela Otan. O embaixador afirmou:
“Se a Rússia for provocada pela Otan, se a Rússia for atacada pela OTAN, por que não, somos uma potência nuclear. Não acho que seja a coisa certa a dizer. Mas não é a coisa certa ameaçar a Rússia e tentar interferir. Então, quando você está lidando com uma potência nuclear, é claro, você tem que calcular todos os possíveis resultados do seu comportamento”.
A guerra na Ucrânia completa hoje um mês.