Um ataque terrorista, em uma parada de ônibus na entrada de Jerusalém, nesta quinta-feira (30/11) matou cinco pessoas e deixou 13 feridas, após dois homens armados descerem de um veículo na rua Weizman e abrirem fogo na direção de civis.
Segundo as informações da Polícia, os terroristas saíram do veículo com um rifle de assalto M-16 e uma pistola e foram contidos por dois soldados fora de serviço e um civil armado que responderam e mataram os terroristas, identificados como membros do Hamas.
Confira o vídeo:
As autoridades israelenses identificaram os criminosos como os irmãos Murad Namr, 38, e Ibrahim Namr, 30, de Jerusalém Oriental. A agência de segurança Shin Bet informou que os dois eram membros do Hamas e já estiveram na prisão por atividades terroristas.
As informações de Israel são que Murad planejou ataques terroristas na Faixa de Gaza e ficou preso entre 2010 e 2020. Já Ibrahim esteve na cadeia em 2014, supostamente por atividades terroristas, mas que a Shin Bet não revelou quais.
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Vítimas
As três vítimas dos terroristas são Rabbi Elimelech Wasserman, 73 anos, Chana Ifergan, 64 que ficaram gravemente feridos, foram encaminhados ao hospital mas não resistiram, a jovem Livia Dickman, 24, morreu no local do ataque.
Os demais feridos não foram identificados e, segundo o Serviço Médico de Israel, duas vítimas se encontram em estado grave, três em estado moderado e uma em bom estado.
O mesmo ponto de ônibus havia sido cenário de um ataque a bomba há quase um ano.
A guerra entre Israel e o grupo extremista do Hamas teve um aumento de tensão também no outro território palestino que faz fronteira com Israel, a Cisjordânia, onde fica parte de Jerusalém, cidade santa para judeus, islâmicos e católicos. Enquanto o Hamas governa Gaza, a Cisjordânia é comandada pela Autoridade Palestina.
Hamas
Em comunicado, o Hamas disse que o atentado (que eles chamam de operação) “surgiu como uma resposta natural aos crimes sem precedentes cometidos pela ocupação”. O grupo extremista falou da ofensiva israelense na Faixa de Gaza e o tratamento dado a prisioneiros palestinos.
*com informações Metrópoles