A crise energética na Venezuela fez com que a ditadura de Nicolás Maduro reduzisse a jornada de trabalho no setor público de quarenta para 13,5 horas semanais, ou seja, o funcionário terá expediente apenas três vezes na semana, das 8h às 12h30.
O sistema elétrico do país depende da usina hidrelétrica Simón Bolívar e do reservatório de Guri, que está com nível muito baixo, agravado pela seca. Em cidades do interior, moradores já enfrentam apagões de no mínimo quatro horas por dia.
Redução da jornada de trabalho
O racionamento de energia e trabalho no setor público passou a vigorar na segunda-feira (24/3) e está previsto para durar seis semanas, com a perspectiva de ser renovado. Exclui os funcionários do setor educacional, abalado pelo êxodo de mais de 70% dos professores das salas de aula.
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Apagão na Venezuela
Há seis anos, um apagão deixou 80% do país às escuras durante vários dias.
Em 2019, a redução da jornada de trabalho para economizar energia se mostrou incipiente: não evitou apagões, além de piorar a qualidade de vida dos venezuelanos.
*Com informações de G1 e Metrópoles.