A Venezuela anunciou na segunda-feira (22/1) a prisão de 32 pessoas entre civis e militares acusados de cinco supostas “conspirações” para assassinar o presidente Nicolás Maduro, de acordo com as informações do procurador-geral venezuelano Tarek William Saab.
“Desde maio de 2023 até agora, foram tentadas cinco ações violentas contra a Venezuela,” acusou Saab.
O Ministério Público também ordenou a captura de outras 11 pessoas, um grupo que inclui ativistas dos direitos humanos, jornalistas e soldados no exílio. Segundo o promotor, agentes do Peru, Colômbia, Estados Unidos e Venezuela, participavam da conspiração, embora as suas identidades não tenham sido reveladas.
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Maduro denunciou há uma semana, cinco supostas “conspirações” para assassiná-lo e a seus colaboradores que, segundo ele, as forças de segurança conseguiram desmantelar ao longo de 2023.
“Eles tinham o objetivo de me assassinar, assassinar importantes líderes políticos e militares da Venezuela e criar caos e comoção no país”, assegurou o presidente venezuelano.
Segundo a denúncia de Maduro a conspiração teria o apoio de Agência Central de Inteligência (CIA em inglês) e Agência Norte-americana Antidrogas (DEA em inglês), grupos de traficantes de drogas colombianos e o extrema direita, conhecida como oposição venezuelana, como os autores do plano.
*com informações El País