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Trump diz que vai tarifar semicondutores importados de empresas que não produzem nos EUA

Desde que reassumiu a Casa Branca em janeiro, Trump tem usado a ameaça de tarifas como instrumento de pressão política e econômica
Trump diz que vai tarifar semicondutores importados de empresas que não produzem nos EUA

(Foto: reprodução/Instagram @realdonaldtrump)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (4/9) que seu governo vai aplicar tarifas sobre semicondutores importados de empresas que não transferirem parte da produção para o país. O anúncio ocorreu pouco antes de um jantar com executivos de grandes companhias de tecnologia, incluindo o CEO da Apple, Tim Cook.

Desde que reassumiu a Casa Branca em janeiro, Trump tem usado a ameaça de tarifas como instrumento de pressão política e econômica. A estratégia já provocou tensão com parceiros comerciais, oscilação nos mercados e incerteza global.

“Chips e semicondutores — vamos tarifar as empresas que não vierem. A medida entrará em vigor muito em breve”, disse o republicano, sem detalhar prazos nem percentuais. Segundo ele, companhias que já produzem ou planejam instalar fábricas nos EUA ficarão isentas. “Será uma tarifa significativa, mas quem investir aqui não terá de pagar nada”, reforçou.


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A Apple, por exemplo, anunciou recentemente que vai ampliar para US$ 600 bilhões seus investimentos no país ao longo dos próximos quatro anos. Outras gigantes, como a taiwanesa TSMC e as sul-coreanas Samsung Electronics e SK Hynix, também confirmaram a construção de fábricas em solo americano.

Trump já havia falado no mês passado sobre a possibilidade de impor tarifas de até 100% sobre semicondutores estrangeiros, em mais uma ofensiva que consolida sua política de tarifas como peça-chave da diplomacia econômica dos EUA.

Apesar do discurso, o presidente enfrenta entraves jurídicos. Parte de suas tarifas foi derrubada por um tribunal inferior, e o governo agora pede que a Suprema Corte valide o uso de uma lei de 1977 — prevista para emergências — para sustentar sua política de taxações.

*Com informações do G1.