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Trilha onde brasileira morreu no Monte Rinjani já fez outras vítimas ao longo dos anos; entenda

Pelo menos oito mortes ocorreram na região do Rinjani nos últimos cinco anos

A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, não foi a primeira ocorrida na região e jogou luz sobre os perigos de um dos destinos mais desafiadores para montanhistas no Sudeste Asiático.

A jovem caiu do desfiladeiro na última sexta-feira (20/6), sendo encontrada sem vida nesta terça-feira (24/6), após quatro dias de buscas em meio a penhascos, trilhas instáveis e clima imprevisível.

Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, o corpo foi localizado a cerca de 600 metros de profundidade e precisou ser içado devido às más condições climáticas.

Juliana, natural do Rio de Janeiro, viajava pela Ásia desde fevereiro e estava acompanhada de uma amiga quando decidiu subir o Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia, com mais de 3,7 mil metros de altitude. Conhecido por sua beleza estonteante, o local também é marcado por trilhas estreitas, penhascos e solo arenoso – um cenário traiçoeiro que já ceifou diversas vidas.

Histórico de acidentes

Um relatório recente do governo indonésio, obtido pela GloboNews, revela que pelo menos oito mortes ocorreram na região do Rinjani nos últimos cinco anos. As causas variam entre quedas em desfiladeiros e rotas ilegais usadas por turistas, além da falta de preparação adequada.


Leia mais:

Após repercussão nas redes, Lula oferece apoio à família de Juliana Marins e ordena translado do corpo

Alexandre Pato se oferece para pagar custos do translado do corpo de Juliana Marins para o Brasil


Somente em 2024, foram registrados 60 acidentes, o maior número no período. Turistas estrangeiros estiveram envolvidos em 44 desses casos. Em 2016, cerca de 400 visitantes precisaram ser evacuados após uma erupção do vulcão.

Terreno desafiador e clima traiçoeiro

Especialistas locais alertam que o Rinjani não é um destino apropriado para iniciantes. As trilhas são compostas por trechos íngremes, áreas de areia solta e visibilidade frequentemente comprometida por neblina densa.

(Foto: reprodução/X)

“Os alpinistas costumam começar a subida por volta das 2h da manhã, com lanternas simples. A escuridão, aliada ao terreno instável e ao clima instável, aumenta significativamente o risco”, explica a indonésia Astudestra Ajengrastri, da BBC Asia Production.

Ela ainda destaca que todo o trabalho de resgate é feito a pé, devido ao acesso remoto. “Neblina, chuva e ventos fortes tornam as trilhas escorregadias e escondem os penhascos, dificultando a escalada e as operações de salvamento.”

O parque onde fica o Monte Rinjani havia sido fechado durante os meses mais críticos da estação chuvosa e reaberto apenas após avaliações de segurança. A tragédia com Juliana reacende o debate sobre os cuidados necessários em destinos turísticos extremos e a preparação adequada para esse tipo de aventura.

(*) Com informações da BBC.

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A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, não foi a primeira ocorrida na região e jogou luz sobre os perigos de um dos destinos mais desafiadores para montanhistas no Sudeste Asiático.

A jovem caiu do desfiladeiro na última sexta-feira (20/6), sendo encontrada sem vida nesta terça-feira (24/6), após quatro dias de buscas em meio a penhascos, trilhas instáveis e clima imprevisível.

Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, o corpo foi localizado a cerca de 600 metros de profundidade e precisou ser içado devido às más condições climáticas.

Juliana, natural do Rio de Janeiro, viajava pela Ásia desde fevereiro e estava acompanhada de uma amiga quando decidiu subir o Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia, com mais de 3,7 mil metros de altitude. Conhecido por sua beleza estonteante, o local também é marcado por trilhas estreitas, penhascos e solo arenoso – um cenário traiçoeiro que já ceifou diversas vidas.

Histórico de acidentes

Um relatório recente do governo indonésio, obtido pela GloboNews, revela que pelo menos oito mortes ocorreram na região do Rinjani nos últimos cinco anos. As causas variam entre quedas em desfiladeiros e rotas ilegais usadas por turistas, além da falta de preparação adequada.


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Terreno desafiador e clima traiçoeiro

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(Foto: reprodução/X)

“Os alpinistas costumam começar a subida por volta das 2h da manhã, com lanternas simples. A escuridão, aliada ao terreno instável e ao clima instável, aumenta significativamente o risco”, explica a indonésia Astudestra Ajengrastri, da BBC Asia Production.

Ela ainda destaca que todo o trabalho de resgate é feito a pé, devido ao acesso remoto. “Neblina, chuva e ventos fortes tornam as trilhas escorregadias e escondem os penhascos, dificultando a escalada e as operações de salvamento.”

O parque onde fica o Monte Rinjani havia sido fechado durante os meses mais críticos da estação chuvosa e reaberto apenas após avaliações de segurança. A tragédia com Juliana reacende o debate sobre os cuidados necessários em destinos turísticos extremos e a preparação adequada para esse tipo de aventura.

(*) Com informações da BBC.

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