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Suprema Corte de Michigan decide por participação de Trump nas eleições primárias dos EUA

Suprema Corte de Michigan decide por participação de Trump nas eleições primárias dos EUA

Jornalismo
Por Jornalismo | 27/12/23 às 14:10h

O ex-presidente americano Donald Trump venceu uma batalha judicial, nesta quarta-feira (27/12), na Suprema Corte de Michigan, nos Estados Unidos, que autorizou que ele apareça nas cédulas de votação das primárias republicanas no estado em 2024.

Os juízes concluíram que o ex-presidente poderia concorrer nas primárias do estado, apesar das acusações de tentar anular a eleição de 2020, além de instigar a invasão ao Capitólio em 2021.

A decisão vai contra a Suprema Corte do Colorado, onde os juízes de lá determinaram, na terça-feira (19/12), que Trump deveria ser retirado das cédulas de votação das primárias republicanas de 2024, pelo seu papel nos ataques de 6 de janeiro ao Capitólio.

Em sua plataforma de mídia social, Truth Social, Trump aplaudiu a decisão do Michigan.

“Temos que evitar que a eleição de 2024 seja fraudada e roubada como roubaram a de 2020”, escreveu o ex-presidente.

Ao contrário do Colorado, o Supremo Tribunal do Michigan não decidiu o mérito de Trump se ter envolvido numa insurreição. Os juízes mantiveram as decisões dos tribunais inferiores, concluindo que os tribunais não deveriam decidir a questão para as eleições primárias.


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Estágio posterior

A Free Speech for the People, o grupo que impetrou a ação judicial em nome dos eleitores, sublinhou que a decisão foi tomada apenas por razões processuais. Por meio de seu diretor jurídico, Ron Fein, disse que a Suprema Corte do Michigan ignorou as questões centrais do caso, decidindo de forma restrita.

“A Suprema Corte do Michigan não descartou que a questão da desqualificação de Donald Trump por se envolver em insurreição contra a Constituição dos EUA possa ser resolvida em um estágio posterior”, disse Fein em comunicado.

As primárias estão agendadas para o dia 27 de fevereiro. Espera-se que a questão da elegibilidade do empresário esteja resolvida pela Suprema Corte dos EUA até lá. O caso foi levantado em mais de 30 estados, mas rejeitado por boa parte deles.

*com informações Metrópoles e Reuters