Um suspeito de participação no atentado a bomba que matou o general Igor Kirillov, chefe das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química da Rússia, foi preso nesta quarta-feira (18/12), afirmou o Comitê de Investigação do governo russo. Kirillov foi morto em frente a um prédio de apartamentos em Moscou, junto com um assistente, por um explosivo escondido em um patinete elétrico.
Veja o momento da explosão abaixo:
O comitê afirmou que o suspeito preso é um homem nascido no Uzbequistão, em 1995. Ele não teve o nome revelado.
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Segundo o comitê, o homem teria admitido aos investigadores que foi recrutado pelos serviços de inteligência ucranianos para cometer o atentado. Ele teria também confessado que implantou o explosivo.
O suspeito relatou que instalou uma câmera de vigilância em um carro alugado nas proximidades do local do crime. Pelo relato do depoimento, os organizadores do assassinato, que ele afirmou estarem localizados na cidade ucraniana de Dnipro, usaram a câmera para monitorar Kirillov e detonaram o dispositivo remotamente quando ele saiu do prédio.
A declaração do comitê informou que o suspeito recebeu a quantia de US$ 100 mil (cerca de R$ 612 mil) pelo assassinato.
O ataque foi o primeiro que teve como alvo uma autoridade russa desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro de 2022. O SBU já havia acusado Kirillov de usar armas químicas proibidas durante a invasão militar russa em território ucraniano, que começou em fevereiro de 2022.
*Com informações de G1