O rei Charles III perderá na segunda-feira (11/03) o primeiro grande evento real desde que foi diagnosticado com câncer, mas não há sinal de que o monarca irá “desaparecer” da vista do público e muito menos que considere renunciar ao seu cargo, dizem os especialistas.
Charles, de 75 anos, foi forçado a adiar todos os compromissos públicos desde que o Palácio de Buckingham revelou, há pouco mais de um mês, que iniciaria tratamento para uma forma não especificada de câncer. A notícia chocou a nação, ao ser divulgada 18 meses depois de ele se tornar rei, após a morte da rainha Elizabeth II.
Sua ausência será profundamente sentida na segunda-feira (11/03), quando ele perderá eventos para celebrar a Commonwealth, um grupo de 56 países que se formou a partir do Império Britânico.
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O Dia da Commonwealth, em que membros da realeza participam de um serviço religioso na Abadia de Westminster, em Londres, onde ele foi coroado no ano passado, é um importante evento anual no calendário real, já que Charles lidera a organização, que era muito querida por sua mãe.
Embora não esteja presente pessoalmente, Charles enviará uma mensagem em vídeo, a mais recente demonstração de como ele ainda está cumprindo suas funções oficiais de Estado.
“Estamos em uma situação semelhante àquela em que a rainha se encontrava no início da pandemia de Covid, na qual ela tentava conciliar seus deveres como monarca enquanto estava desligada do público”, pontuou o comentarista real e o biógrafo Robert Hardman, que recentemente escreveu “Charles III: New King”. Novo Tribunal. A história interna”.
“E esse é realmente o modelo. Veremos bastante o rei. Teremos notícias dele, mas será apenas por videoconferência remota, e não pessoalmente”, adicionou.