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Manifestantes vão às ruas contra Trump nos EUA e Europa; veja o que disse o presidente

Campanha "No Kings" arrastou milhares de manifestantes à espaços públicos
18/10/25 às 19:17h
Manifestantes vão às ruas contra Trump nos EUA e Europa; veja o que disse o presidente

(Foto:RS/Fotos Públicas)

Milhares de pessoas foram às ruas neste sábado (18/10) em diversas cidades dos Estados Unidos e da Europa em uma nova mobilização do movimento “No Kings”, ideia que expressa a rejeição ao que os manifestantes consideram tendências autoritárias do governo do ex-presidente Donald Trump.

Convocados por uma ampla aliança de organizações progressistas, os protestos denunciaram ações do governo republicano que, segundo os participantes, ameaçam pilares democráticos, como o respeito ao Estado de Direito, à separação de poderes e aos direitos civis.

A campanha “No Kings” também aconteceu em junho deste ano, quando mais de 2 mil atos foram registrados simultaneamente em diferentes localidades, reunindo milhões de manifestantes. O nome do movimento reforça a ideia de que os Estados Unidos não devem tolerar figuras com comportamentos autoritários, comparando a postura de Trump à de um líder com pretensões monárquicas.

Veja o vídeo abaixo:

 

Manifestações

Capitais como Washington, Nova Iorque, Chicago e Atlanta registraram concentrações significativas neste sábado. Na capital americana, o National Mall voltou a ser palco de discursos e faixas pedindo o respeito às instituições democráticas. Já em Nova Iorque, milhares caminharam por Manhattan sob palavras de ordem contra o uso da força federal e políticas migratórias restritivas.

Apesar de majoritariamente pacíficos, alguns protestos acabaram sendo interrompidos por autoridades locais. Em cidades como Los Angeles e Portland, houve confrontos pontuais, com a polícia utilizando gás lacrimogêneo após declarar as manifestações como “reuniões ilegais”.

Manifestações na Europa

As manifestações também encontraram eco em cidades europeias como Paris, Londres, Madri e Barcelona, onde expatriados americanos e simpatizantes locais se reuniram em atos de solidariedade. No Canadá, grupos protestaram diante de representações diplomáticas dos EUA, ampliando o alcance da mobilização.

Reação do governo

A reação da administração Trump e seus aliados foi imediata. O ex-presidente negou agir de forma autoritária e afirmou que sua liderança se baseia no voto popular. Já o presidente da Câmara dos Deputados, Mike Johnson, criticou duramente os protestos, chamando-os de “antiamericanos” e sugerindo vínculos com movimentos radicais.

Governadores de estados controlados por republicanos, como o Texas, chegaram a acionar a Guarda Nacional para acompanhar os protestos, justificando a medida como forma de prevenção e segurança pública.

*com informações da CNN