O procurador argentino Diego Luciani, que investiga alegações de corrupção em obras públicas envolvendo a ex-presidente do país, Cristina Krichner, pediu uma sentença de 12 anos de prisão para a líder peronista, que hoje é a vice-presidente da Argentina.
Segundo Luciani, Kirchner cometeu os crimes de administração fraudulenta e associação criminosa por desviar verbas públicas durante seu período na presidência, entre 2007 e 2015. Ele chamou o caso de “a maior manobra de corrupção já conhecida no país”.
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A investigação busca estabelecer se a ex-presidente e funcionários do seu governo favoreceram empresas do empresário Lázaro Báez na licitação de obras na Patagônia, que podem ter sido superfaturadas ou não concluídas.
Em comunicado, o presidente Alberto Fernandéz classificou a ação do procurador como “perseguição judicial e midiática” contra Kirchner. A sentença do caso, que deve sair em alguns meses, pode prejudicar as chances do atual governo nas eleições presidenciais argentinas no final de 2023. Kirchner pode recorrer, caso seja condenada.