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Primeiro-ministro de Israel afirma que não vai desocupar ou governar Faixa de Gaza

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Nesta quinta-feira (9), durante a segunda entrevista a jornalistas estrangeiros, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que não pretende conquistar Faixa de Gaza, respondendo às diversas especulações de lideranças externas que usaria o sete de outubro para retirar a população da região e ocupar o território.

O premier explicou que o objetivo ao retirar a população do norte de Gaza é somente colocar os civis em uma zona segura, por considerar a região o centro de operação do Hamas no norte, e as operações militares são intensificadas nessa região.

“Queremos ver hospitais de campanha. Estamos encorajando e permitindo que a ajuda humanitária chegue até lá. É assim que estamos travando esta guerra”, assegurou Netanyahu.

“O que temos de ver é Gaza desmilitarizada, desradicalizada e reconstruída. Tudo isso pode ser alcançado”, continuou.

“Não pretendemos conquistar Gaza. Não pretendemos ocupar Gaza. E não pretendemos governar Gaza”, acrescentou Netanyahu.

Segundo o site Metrópoles, o ministro estaria contrariando a vonade dos Estados Unidos  ao não indicar a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, como substituto do Hamas, ao declarar que o ideal é “encontrar um governo civil que esteja lá”.

Pausas humanitárias

O primeiro-ministro reafirmou que Israel vai cumprir as pausas humanitárias de quatro horas diárias para que civis possam se deslocar para o sul e recebam ajuda.

“Os combates contra os terroristas do Hamas continuam, mas em locais específicos durante um determinado período de algumas horas”, apontou.

Ele também comentou as declarações da deputada democrata Rashida Tlaib, do Michigan. Em discurso, ela disse usou a frase “do rio ao mar, a Palestina será livre”. Tlaib recebeu uma censura do Congresso norte-americano.

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“Do rio ao mar significa que não há Israel, do rio Jordão ao Mediterrâneo”, disse Netanyahu.

“O que esta congressista está pedindo é genocídio, a eliminação do único Estado do povo judeu. Isso é um absurdo e saúdo o Congresso por censurá-la”, completou.

*com informações Metrópoles

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