Há uma semana, a cachorra de uma turista está perdida no aeroporto Charles de Gaulle em Paris, na França, e a companhia aérea Air France lançou uma operação de buscas pelo animal, contando com uso de drones e fechamento de pistas de pouso e decolagem.
A cachorra Amalka, de dois anos, sem raça definida, escapou de sua caixa de transporte durante o descarregamento do voo da Air France, proveniente de Viena, no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, na terça-feira (19/11). De algum modo ela saiu da caixa e quando o porão do avião foi aberto, após o pouso, a cachorra fugiu para as pistas.
Mísa, sua cuidadora de 29 anos, de nacionalidade tcheca, estava a caminho de Dalas, nos Estados Unidos, para encontrar o namorado, e fez uma conexão em Paris. Por causa do incidente, ela decidiu ficar na França até encontrar sua companheira. À imprensa, Misa disse:
“Eu estou deprimida porque há uma semana que eu moro no aeroporto e ainda não consegui encontrar minha cachorra”.
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A Air France implementou um plano de ação em toda a área do aeroporto – que cobre 32 km² – incluindo a divulgação para todos os funcionários de um alerta de busca com uma fotografia do animal e informações que permitam identificá-lo.
E na terça (26), a GTA, que cuida da segurança do transporte aéreo na França, fechou diversas pistas de pouso e decolagem do aeroporto, para que um drone pudesse ser usado na busca, de acordo com a companhia aérea. O tráfego aéreo não foi perturbado, garantiu a mesma fonte.
Desde a última terça, Amalka já foi vista diversas vezes, incluindo em vídeo onde foi filmada andando entre os aviões. Misa, que tem transtorno de déficit de atenção, disse:
“Amalka é muito importante para a minha terapia. Devemos estar juntas o tempo todo porque ela me ajuda a manter o foco quando perco a concentração”.
A tutora de Amalka foi autorizada pela administração do aeroporto a ir até as pistas para tentar encontrá-la. Misa declarou:
“Eu me aproximei dela delicadamente. Chamei o nome dela, mas é muita pressão. Ela nunca tinha viajado de avião antes. Ela nunca esteve em um ambiente tão barulhento e tenho a impressão de que ela não confia mais em mim”.
De acordo com Manuela Vidal, representante da associação de proteção de animais Cats in The Air, que participa das buscas, o caso de Amalka é inédito. Vidal afirmou:
“Temos um animal que aparece, desaparece e reaparece na outra ponta da plataforma, e isso por oito dias.
Ela pode ter conseguido caçar coelhos no aeroporto, também temos vários pontos de alimentação na área, então ela pode ter encontrado um ponto para se alimentar”.
Com informações de UOL.