O jornal americano New York Post está anunciando um terreno intocado na Patagônia chilena para seus leitores, que pode ser comprado por 35 milhões de dólares, cerca de R$ 181,5 milhões.
“Um enorme pedaço de terra remota e subdesenvolvida ao longo da costa ocidental do Chile está à procura de um novo proprietário, e ainda por cima um proprietário aventureiro”, descreve o veículo.
No site da Hall and Hall, empresa encarregada da venda do local, o espaço é apontado como uma “ilha virgem” com 44.559 hectares, que equivale a um terço da área da cidade do Rio de Janeiro. Situada na região de Aysén, entre o continente e o sul do arquipélago de Guaitecas, “a ilha privada intocada possui selvas, 241,4 km de costa, água doce, lagos, lagoas e exuberantes florestas”.
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Paraíso natural
A descrição ressalta também sua “enorme biodiversidade, topografia extraordinariamente diferente e acidentada”. Sobre a flora, a Hall and Hall destaca as “grandes extensões de florestas nativas chilenas de Coihues, Ñirres, Lenga e Mañío”. O local também conta com 80 lagoas e três grandes lagos, oferecendo uma vista única para a cordilheira dos Andes.
Com sua vida selvagem preservada, a ilha está coberta de turfa, um material de origem vegetal parcialmente decomposto, encontrado em camadas nas áreas úmidas, sendo reconhecida como a maior reserva natural de carbono terrestre em um ecossistema.
Segundo o jornal O Globo, para chegar na ilha, os visitantes devem primeiro voar do Aeroporto de Santiago do Chile até Balmaceda e, em seguida, pegar um barco ou helicóptero de Puerto Aysén ou Puerto Chacabuco, as cidades mais próximas da “ilha virgem”.
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