Museu do Louvre reabre parcialmente após greve de funcionários

(Foto: Reprodução)
“Nem todas as áreas estão acessíveis, mas o museu está aberto e os primeiros visitantes estão entrando”, informou a administração do Louvre à agência AFP.
A paralisação foi aprovada em votação realizada nesta segunda-feira e representa mais um episódio de tensão envolvendo a instituição. Os funcionários protestam contra a sobrecarga de trabalho e outras demandas relacionadas à gestão do museu.
No site oficial do Louvre, um comunicado alerta os visitantes: “Devido a greves, o museu poderá abrir mais tarde e algumas salas de exposição poderão permanecer fechadas. Pedimos desculpas pelo inconveniente”.
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O movimento ocorre em meio a uma série de problemas recentes enfrentados pelo museu. Em outubro, um roubo de joias de grande repercussão chamou atenção para falhas de segurança. Além disso, questões de infraestrutura, como um vazamento de água que danificou livros antigos, evidenciaram o estado de deterioração do prédio.
Segundo o sindicato CFDT, a decisão pela greve foi tomada em assembleia com a participação de cerca de 400 funcionários. A entidade afirma que os trabalhadores estão sobrecarregados e apontam falhas na administração. Entre as principais reivindicações estão novas contratações, reajustes salariais e uma revisão na destinação dos recursos financeiros.
“Visitar o museu tornou-se uma pista de obstáculos”, declarou Alexis Fritche, secretário-geral do setor de cultura do sindicato CFDT. Mesmo com a greve, na manhã desta quarta-feira já era possível observar filas de visitantes na entrada do museu.
O protesto ocorre após negociações realizadas na semana passada entre representantes sindicais e autoridades do governo francês, incluindo a ministra da Cultura, Rachida Dati. De acordo com líderes sindicais, as conversas não foram suficientes para resolver todas as preocupações relacionadas ao quadro de funcionários e ao financiamento do Louvre.
Não é a primeira vez que o museu enfrenta esse tipo de mobilização. Em junho deste ano, os trabalhadores já haviam cruzado os braços em protesto contra a superlotação, apontando que o número de visitantes cresce continuamente, enquanto o quadro de funcionários não acompanha essa demanda.
*Com informaçõs do G1






