Após a confirmação nesta quinta-feira, 22, de que o submarino da empresa OceanGate implodiu, a Guarda Costeira dos Estados Unidos informou em coletiva que robôs e veículos de controle remoto continuarão explorando o fundo do mar nos próximos dias, analisando o campo de destroços identificado como do submarino.
O veículo desapareceu durante excursão para os destroços do navio Titanic, que naufragou em 1912.
No entanto, o almirante John Mauger, porta-voz da Guarda Costeira, informou que ainda não se sabe se será possível resgatar os corpos das vítimas do acidente.
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Segundo informado pela Guarda Costeira, os destroços do submarino estão a cerca de 500 metros do Titanic e em um local ainda mais profundo, a cerca de 4.000 metros da superfície. A essa profundidade, é impossível mergulhadores vasculharem o fundo do oceano.
Além disso, há pouca visibilidade, porque a luz do sol não chega até o fundo e os sedimentos atrapalham as luzes artificiais. Portanto, localizar os corpos nessas condições é extremamente complexo.
Além disso, as correntes no fundo do oceano fazem com que os corpos sejam levados de um lado para o outro.
Mauger afirmou:
“Este é um ambiente incrivelmente implacável no fundo do mar, a mais de três quilômetros abaixo da superfície. Continuaremos a trabalhar e vasculhar a área lá embaixo, mas não tenho uma resposta sobre as perspectivas neste momento”.
As cinco vítimas do acidente são:
- Stockton Rush, diretor-executivo e cofundador da empresa OceanGate;
- Hamish Harding, bilionário britânico dono da empresa de aviação Action Aviation;
- Shahzada Dawood, empresário paquistanês e vice-presidente da Engro Corporation;
- Sulaiman Dawood, filho de Shahzada Dawood;
- Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e um dos principais especialistas no naufrágio do Titanic.