Equipes de resgate estrangeiras começaram a voar para Mianmar neste sábado (29/3) para ajudar na busca por sobreviventes de um terremoto que matou mais de 1.000 pessoas na nação do Sudeste Asiático, em meio a uma guerra civil.
O número de mortos em Mianmar foi de 1.002, disse o governo militar do país no sábado, muito acima dos relatos iniciais da mídia estatal de 144 mortos na sexta-feira (28).
O terremoto também foi sentido na vizinha Tailândia, onde até o momento há 9 mortes confirmadas. O tremor teve magnitude de 7,7 e liberou energia equivalente a mais de 300 bombas atômicas, segundo os cientistas.
A modelagem preditiva do Serviço Geológico dos Estados Unidos estimou que o número de mortos poderia exceder 10.000 em Mianmar e que as perdas poderiam exceder a produção econômica anual do país.
Leia mais:
Sobe para 144 o número de mortos após terremoto na Ásia; 732 pessoas estão feridas
VÍDEO: Terremoto na Ásia mata pessoas e destrói prédios; mais de 80 vítimas estão desaparecidas
Países enviam ajuda a Mianmar
Uma equipe de resgate chinesa chegou à capital comercial de Mianmar, Yangon, a centenas de quilômetros das cidades mais atingidas em Mandalay e Naypyitaw. A Rússia, a Índia, a Malásia e Singapura também estão enviando cargas de suprimentos e equipes de resgate para o país.
A Coreia do Sul disse que iria fornecer uma ajuda humanitária inicial de US$2 milhões para o país atingido, por meio de organizações internacionais.
Já os Estados Unidos, que tem uma relação tensa com as forças militares de Mianmar e aplicou sanções contra seus funcionários, incluindo o chefe da junta, Min Aung Hlaing, disse que fornecerá alguma assistência.
*Com informações de CNN Brasil.