A França recebeu um pedido de reparação cultural, requerido pela International Restitutions, que pede a restituição da pintura de Mona Lisa, obra-prima do artista italiano Leonardo da Vinci, exibida no museu do Louvre em Paris.
O pedido foi recebido pelo Conselho de Estado da França, mais alto tribunal administrativo do país, para que o órgão “declare inexistente” a decisão do rei Francisco I (1515 – 1547) de “se apropriar” da Mona Lisa. O tribunal vai avaliar o requerimento nesta quinta-feira (25/4).
O que chama a atenção, no caso, é que a associação, que não revela onde está sua sede e tampouco quem faz parte de sua equipe diretiva, alega que trabalha “em nome dos descendentes do herdeiro do pintor”.
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Além disso, a International Restitutions aponta esperar que ‘La Gioconda’, como também é conhecida a obra do artista italiano renascentista Leonardo da Vinci, seja “eliminada” do acervo do Museu do Louvre. O quadro, há anos, é alvo de desentendimentos entre a França e a Itália.
Mas é pouco provável que o Conselho de Estado decida a favor da International Restitutions. Pedidos similares da associação, para obras menos emblemáticas que a Gioconda, nunca foram adiante.
Em uma decisão de 2022, o tribunal determinou que a associação não tinha “legitimidade para entrar com um processo” e que “apenas as pessoas que se considerem legítimas proprietárias e que tenham interesse, por sua vez, na restituição desses bens” poderiam entrar com um pedido de tal natureza.