O módulo lunar americano fracassou em sua missão e não teve chances de fazer um bom pouso na Lua devido a um vazamento de combustível, afirmou a empresa responsável pela missão. Agora, a previsão é que o módulo fique sem combustível por 40h.
O módulo de pouso de 1,2 tonelada foi lançado do Cabo Canaveral na segunda-feira (08/01), com intenção de pousar no final de fevereiro. Por meio de nota, a empresa explicou que devido o vazamento do propulsor, não há chance de pouso suave na lua. Apesar disso, o dispositivo deve continuar auxiliando na coleta de informações importantes sobre o satelite.
“A equipe atualizou suas estimativas e atualmente esperamos ficar sem propelente em cerca de 40 horas a partir de agora, uma melhoria em relação à estimativa da noite passada. A equipe continua trabalhando para encontrar maneiras de prolongar a vida operacional da Peregrine, enquanto os controles e as atividades relacionadas às cargas científicas a bordo prosseguem, assim como a coleta de dados úteis para a missão do próximo lander lunar”, informou a nota.
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A missão Cert-1, que mirava pela primeira vez levar um veículo construído por uma empresa privada à Lua, teve a comunicação interrompida repentinamente com o centro de controle na Terra. A sonda Peregrine, com dois metros de altura e dois metros e meio de largura, pode transportar cargas de 90 quilos. Ao todo, foram colocadas 21 cargas a bordo que pertencem aos sete países participantes da missão: Estados Unidos (14), México (1), Reino Unido (1), Hungria (1), Alemanha (2), Japão (1) e Seychelles (1).
Algumas delas têm um valor simbólico, como a moeda dedicada à Lua carregada com uma bitcoin e a cópia do Genesis Block, o primeiro bloco de bitcoin a ser extraído. As obras do projeto MoonArk da Carnegie Mellon University e duas nano litografias do artista italiano Alessandro Scali, posicionadas em dois chips, são dedicadas à arte.
Por fim, existem cápsulas que contêm cinzas humanas por iniciativa da empresa Celestis e Elysium Space.