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Milei defende decretaço e diz que quem não o apoia é corrupto

Em entrevista para uma TV local, nesta terça-feira (26/12), o presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que defenderá o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), e anunciou que, mesmo que o Congresso rejeite as mais de 300 medidas de seu plano de governo, deverá recorrer ao plebiscito.

Milei pediu que o Congresso trabalhasse de 26 a 31 de dezembro para analisar as medidas do que ficou conhecido como “decretaço” que visam desregulamentar a economia argentina, entre as quais a eliminação de controle de preços e a diminuição da burocracia para promover a atividade industrial, além de uma reforma trabalhista e a privatização de empresas estatais. Para a aprovação, convocou o Congresso.

 “Se o Congresso rejeitar, convoco um plebiscito,”ameaçou Milei.

A mensagem tempestiva não surtiria efeito, tendo em vista que o presidente argentino não se atentou que as leis que regulamentam o plebiscito regem que se a consulta popular for convocada pelo Poder Executivo, ela não pode ser vinculativa. Ou seja, não pode entrar em vigor a favor do presidente, mesmo se os cidadãos votarem afirmativamente.

Outra fala do presidente, atacou seus adversários quando afirmou que quem não o apoia é “corrupto”.

“Há muitas pessoas vivas por aí, que aguardam a oportunidade de vender os votos. Parte da lentidão [para aprovar as medidas] é que procuram subornos”, apontou.


Leia mais:

Medidas de contenção de despesa começam a ser aplicadas na Argentina

Sindicato ameaçou greve geral após decreto de Milei


 

Apoio popular

Ainda na entrevista, o presidente afirmou que vai insistir no decretaço mesmo com a enxurrada de ações contra as medidas que tomaram conta do Judiciário no país. Na entrevista, o presidente afirmou que confia no apoio popular.

Novas manifestações na rua foram agendadas para esta quarta-feira (27/12), mesmo com os protocolo contra os piquetes de rua.

“Se eles rejeitarem, eu convocaria um plebiscito e pediria que me explicassem por que estão contra o povo”, bradou.

“Não podem aceitar que perderam, que a população escolheu outra coisa”, continuou.

*com informações CNN

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Equipe de jornalismo do portal Rede Onda Digital.
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