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Embora o resultado da eleição não esteja em dúvida, é importante para o Kremlin que esse ritual corra bem, com poucas manifestações contrárias. Mas, mesmo assim, os eleitores organizaram protestos semelhantes nas regiões de Voronezh, Rostov e Karachay-Cherkessia, segundo Alena Bulgakova, presidente da Câmara Cívica Russa. Bulgakova alegou que a simultaneidade dos incidentes era evidência de uma “provocação deliberada e organizada”.
Ella Pamfilova, presidente do Comitê Eleitoral Central da Rússia, chamou os manifestantes de “escória” e afirmou, sem provas, que vários dos que derramaram líquido nas urnas foram pagos para fazer isso. O governo russo alega frequentemente que os atos de dissidência política são “provocações” pagas, em vez de atos genuínos de protesto.
A tinta verde tem sido usada em ataques a jornalistas russos e figuras da oposição, principalmente ao falecido crítico do Kremlin, Alexei Navalny, o adversário mais formidável de Putin.
Navalny morreu em uma prisão no Ártico há um mês. O serviço penitenciário da Rússia ressaltou que ele “se sentiu mal depois de uma caminhada” e perdeu a consciência, atribuindo posteriormente sua morte a causas naturais. O Kremlin negou qualquer envolvimento na sua morte.